Logo O POVO+
A semana. Ano de retomada, mas sem Previdência
DOM

A semana. Ano de retomada, mas sem Previdência

Edição Impressa
Tipo Notícia
NULL (Foto: )
Foto: NULL

[FOTO1]
A economia do País voltou a crescer em 2017 após dois anos de tropeços no PIB, de 3,5%, em 2015 e 2016. Saímos da recessão, encerrada no último trimestre de 2016. Mas, assim que este ano começou, não foi com o pé direito. Abatidos, os investidores ainda estavam receosos e ansiavam pelas reformas do Trabalho e da Previdência. Em julho, a trabalhista passou pelos votos do Congresso.

Em novembro, passou a vigorar. As contratações e distorções das novas regras já foram sentidas no primeiro mês de aplicação. Mas a da Previdência não passou. A expectativa do governo Michel Temer (PMDB) é aprová-la em fevereiro de 2018. Difícil. Vê-se que a política ainda vai impactar bastante na economia. Afinal, em época eleitoral, ninguém quer desagradar os eleitores, que torcem o nariz para a possível idade de 65 anos para se aposentar. Dizer sim para a Previdência é perder votos. A menos que o Governo faça ajustes no texto da reforma para que os políticos não passem tão mal na fita. 2018 aponta para embates no Legislativo. O que pode sim impactar no que o mercado prevê: crescimento de 3% na economia, inflação a 4%, taxa de juros em 7%, ou até menor, e geração de 800 mil empregos.  

 
Beatriz Cavalcante
Editora-adjunta do Núcleo de Economia

O que você achou desse conteúdo?