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Torcedores-símbolo. Pai e filho respiram aliviados o acesso
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Torcedores-símbolo. Pai e filho respiram aliviados o acesso

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A comemoração embargada por oito anos chegou com ares de euforia e alívio na Serrinha. Lá, pai e filho, que ficaram conhecidos como símbolos do acesso do Fortaleza à Série B fizeram jus ao título. Diante de partida cheia de tensões contra o Tupi, de Minas Gerais, o apito final veio com celebração merecida para Tiago Barreto, 32, e Caio, 4.


O ponto de encontro foi a rua Guerra Junqueiro, onde dezenas de torcedores se muniram de camisas e bandeiras para assistir ao jogo.

Projetado com imagem escura em um muro e com improvisos para sincronizar o áudio da partida, os moradores do local mostraram que qualquer problema técnico era pequeno perto da alegria que estava para chegar.

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Já no início da partida, pai e filho observavam lado a lado a aproximação do acesso. Na calçada da rua, os dois mais pareciam estar no Helenão, em Juiz de Fora.


Tiago mal conseguia conversar com a reportagem. Com o peito cheio e expressões tensas, o torcedor invertia papéis e se segurava no menino a cada lance. “Emoção nenhuma diz o que tô sentindo neste momento, é o Fortaleza que está jogando, não tem nada igual”, respirou.


Tentando lembrar quando começou a torcer pelo Fortaleza, o pequeno Caio busca na memória e traz rápido a resposta: “Há quatro anos”. De fato, parece que o menino já nasceu tricolor.

[SAIBAMAIS]
Mesmo com torcida reforçada, e dessa vez com toda a família, a tranquilidade só começou a tomar conta depois dos 30 minutos do segundo tempo, quando a partida ainda marcava o 0 a 0. “Já está ganho, aos 35 a gente começa a tocar o hino aqui”.

O gol


Não poderia ser tão simples. Aos 36 do segundo tempo, o Tupi marcou o único gol da partida. Nada de hino? “Vamos colocar sim”, decidiu Tiago, assim como decidiram todos os torcedores que aguardaram sem fôlego quase uma década para ver o time novamente na lista da Série B. A decisão foi acertada. Entre lágrimas e sorrisos, eles celebraram como o pequeno Caio: feito meninos que se permitem a alegria e a leveza da conquista do acesso. 

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