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Sequência de desastres deixa mundo em alerta
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Sequência de desastres deixa mundo em alerta

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Caso você esteja lendo este texto agora é porque, obviamente, as previsões sobre o fim do mundo estavam, mais uma vez, equivocadas.

Entretanto, o conjunto de furacões e terremotos mostra que as coisas não andam muito equilibradas no planeta e que as preocupações sobre seu futuro são mais que válidas. Em menos de um mês, foram cinco megatempestades na região do Caribe e nos Estados Unidos - Harvey, Irma, Katia, José e Maria - e dois devastadores terremotos no México, provocando a morte de centenas de pessoas. Cientistas já fazem conexões entre as primeiras tragédias e as mudanças climáticas resultantes das ações humanas na natureza. A ocorrência, por exemplo, de violentos temporais na região central da América é considerada comum nesta época do ano. Contudo, a intensidade e a frequência deles estariam relacionadas com o aumento da temperatura global. Oceanos mais quentes resultam em fenômenos mais fortes. A média anual de furacões no Atlântico é de 6,2, segundo série histórica de 1968 a 2016. Em 2017, antes mesmo do término do período de tempestades tropicais, já foram contabilizados sete furacões. Em relação aos abalos sísmicos, avalia-se que eles estão dentro da média. Como o México está situado no chamado Círculo de Fogo do Pacífico, com cinco placas tectônicas se movimentando intensamente, a probabilidade de tremores é altíssima. Não resta muito a fazer a não adaptar as construções para que desastres piores não aconteçam. Caso surjam, o País já mostrou como é capaz transformar dor em solidariedade, atenuando os efeitos negativos.  

 

Ítalo Coriolano
Editor-adjunto do Núcleo de Conjuntura

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