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No gramado, devido à euforia da comemoração, passou quase despercebido, mas para quem assistia ao jogo pela televisão, uma cena marcou a celebração do acesso à Série B do Campeonato Brasileiro. Ao lado do mascote do Fortaleza, Juba, uma antiga e folclórica funcionária do clube percorria o gramado de joelhos.

Enrolada numa bandeira do Fortaleza, Antônia Porfírio Lima, ou simplesmente Toinha do Fortaleza, como é conhecida, foi uma trave a outra, lentamente, chamando a atenção do técnico Zago, que foi recebê-la ao fim do trajeto.

No crachá, ela é auxiliar de nutrição, mas lá dentro do clube é uma espécie de faz-tudo, que tem acesso direto aos jogadores e a qualquer dirigente.

Quem convive com ela no dia a dia, diz que se alterna entre linha dura e mãezona. São 46 anos dedicados ao Fortaleza e várias homenagens durante esse tempo.

Em outras partidas decisivas do Tricolor do Pici ela já havia chamado atenção, inclusive falando ao elenco na preleção.

Ontem, no Helenão, foi uma das primeiras a chegar. Ficou inquieta até a chegada da delegação e enquanto os jogadores entravam no gramado, rezava sem parar, apoiada em uma das placas de publicidade. (Brenno Rebouças, enviado a Juiz de Fora)