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Missa de 7º dia de Stefhani Brito é marcada por saudade
Cotidiano

Missa de 7º dia de Stefhani Brito é marcada por saudade

Na cerimônia, dezenas de amigos e familiares se reuniram para rezar e lembrar com carinho da jovem assassinada no primeiro dia de 2018. "Era o que ela mais sonhava: estar livre", diz tia. Suspeito continua foragido
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Tia de Stefhani Brito, Rose Brito leva a lembrança da sobrinha agora também marcada na pele: a dona de casa tatuou, no ombro esquerdo, registros semelhantes a batimentos cardíacos com o nome da jovem, morta aos 22 anos. “É para lembrar com carinho de todas as coisas boas que ela fez. E partida dela, que foi muito dolorosa”. Rose estava na companhia de familiares e amigos que vestiram branco na missa de sétimo dia celebrada ontem à noite, na Paróquia São Pio X, no bairro Pan Americano.


“Estamos celebrando a ressurreição porque hoje a gente sabe que ela está livre e era o que ela mais sonhava: estar livre”, reflete.


Bastante emocionada, a mãe da jovem, Rosilene Brito, não quis conversar com a reportagem. Na homilia, o padre Antônio Carlos lembrou que, mesmo com a dor da saudade, uma certeza deve consolar aqueles que ficam. “Determinadas situações trágicas como morte violenta pode tirar a nossa fé. Não devemos perguntar a Deus o porquê, mas para quê. Deus tem seus desígnios mesmo nas situações difíceis, com a perda de um filho”.


Em um momento da missa, o padre pediu que desligassem as luzes da igreja e entoou cânticos de louvores. Com olhos marejados, parentes e amigos da jovem faziam coro com as músicas religiosas.


A aposentada Zenir Santos, 72, amiga da família, lembra com saudade da alegria de Stefhani. “Para ela, não tinha tempo ruim. Ela era batalhadora, trabalhadora”, conta.


O caso

Stefhani Brito foi assassinada no primeiro dia de 2018. Encontrado às margens da Lagoa da Libânia, no Mondubim, depois de ter sido carregado na garupa de uma moto por ruas do bairro, o corpo dela estava com as pernas quebradas e apresentava sinais de tortura.

 

Suspeito do crime, Francisco Alberto Nobre Calixto Filho, 22, ex-companheiro da vítima, teve mandado de prisão preventiva expedido e ainda não foi localizado pela Polícia. O caso é investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM).

 

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