Alexandra Assunção era casada há pelo menos cinco anos. Nas redes sociais, ela se descrevia como educadora social do Centro Educacional da Juventude Padre João Piamarta. Morava em Itaitinga e era natural de João Pessoa.
Na frente do Hospital de Messejana, uma prima e a irmã da vítima — que pediram para ter os nomes preservados — pareciam não acreditar no que aconteceu. A prima dela ressaltou que a linha é bastante perigosa e que Alexandra temia assaltos.
A afirmativa é unânime entre as testemunhas, incluindo funcionários da empresa Vega. “É uma linha crítica”, revelou um funcionário, que pediu para não ser identificado.
O POVO procurou o Sindiônibus e a Vega, por meio da assessoria de imprensa, mas as ligações não foram atendidas.
Em entrevista no programa O POVO no Rádio, na Rádio O POVO/CBN, ontem pela manhã, sobre o aumento de quase 50% nos assaltos a ônibus no ano passado, o superintendente técnico de Vale-Transporte do Sindiônibus, Paulo César, afirmou que todos os eventos de violência são imediatamente denunciados à Polícia e entram para as estatísticas do sindicato. Ele explicou que há uma parceria com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) e que, de fato, há regiões e bairros específicos com maior concentração de assaltos e outras ações violentas.
Em agosto passado, a SSPDS divulgou que os números, comparados a 2016, mostravam diminuição de 40% e que aquele era o segundo mês de redução dos números. (Colaborou Eduarda Talicy)