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Entre usuários da linha Antônio Bezerra-Messejana, sensação é de medo
Cotidiano

Entre usuários da linha Antônio Bezerra-Messejana, sensação é de medo

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A primeira manhã após a tragédia na linha de ônibus que liga os terminais de Antônio Bezerra e Messejana foi de medo entre os usuários do transporte coletivo. Na quinta-feira, dois passageiros foram mortos após tiros serem disparados quando um homem pulou a catraca.


A farmacêutica Claudiane Silva, 27, pega o Antônio Bezerra/Messejana há quatro anos. "Todos os dias a gente vê gente pulando a catraca. A gente fica assustada, né?". Ela conta que foi assaltada na mesma linha, no último dia 2. "É B.O por cima de B.O. É o quinto assalto que presencio em ônibus saindo desse terminal (de Messejana)".


Outra pessoas ouvidas pelo O POVO no Terminal de Messejana ressaltaram o medo de ficarem "marcadas" pelos criminosos. "Existem dois rapazes conhecidos por entrar e meter a mão nas bolsas", disse uma senhora, que pediu para não ser identificada. "Ninguém pode dizer nada".


Questionado sobre as mortes no transporte coletivo, o prefeito Roberto Cláudio classificou como "um fato gravíssimo, que demanda de todos nós, a Polícia Federal, órgãos estaduais, civis, um conjunto de ações integradas para dar respostas".


Em nota, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus) ressalta as abordagens policiais e o videomonitoramento como ações de segurança. "Os 2.393 ônibus pertencentes ao sistema urbano e metropolitano possuem câmeras internas, o que contribui com o trabalho da Polícia". (Rubens Rodrigues, Alexia Vieira e Bruna Damasceno/ Especial para O POVO)

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