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Centro das Rendeiras no Iguape tem pouca visitação
Cotidiano

Centro das Rendeiras no Iguape tem pouca visitação

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Na praia do Iguape, a pouco menos de uma hora da Prainha, de carro, funciona o Centro das Rendeiras Mirian Porto Mota, reconstruído pelo Governo do Estado em 2014, época da gestão do ex-governador Cid Gomes. O espaço é grande e comporta mais de 50 boxes. Porém, desde que agências de turismo deixaram de levar turistas para lá, quase ninguém visita, muito menos compra nada. “Nós nunca deixamos de vir pra cá”, mesmo que passe uma semana sem vender uma única peça, admite a rendeira Raimunda Vicente, 82, a dona Neci. “Poucas pessoas entram aqui. Não dá pra comprar de todo mundo”, lamenta.


O descaso vai além do turismo. Com uma fachada repleta de infiltrações e um teto que desabou ano passado por causa do vento e da chuva forte, acarretando no fechamento da lanchonete que funcionava no terceiro andar, o Centro precisa de reparos que só as rendeiras, com o pouco que ganham, não conseguem financiar.


“O pessoal foi embora porque não tinha como vender. Desistiram”, relata a rendeira Heloisa Ribeiro da Silva, 38, que conta pelo menos 30 colegas de labuta a menos. O que está salvando a produção local, atualmente, são parcerias com instituições como o grupo Mulheres do Brasil. “Gerou renda pra gente”, garantiu a presidente da Associação Mirian Porto Mota, Cleide Rodrigues, 42.



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