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André Costa rebate críticas sobre escalas de trabalho
Cotidiano

André Costa rebate críticas sobre escalas de trabalho

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Na rede social Instagram, o secretário da Segurança Pública e Defesa Social, André Costa, manteve um diálogo em resposta a policiais militares que concluíram o curso de formação da Polícia Militar e reclamavam da escala de seis dias seguidos de trabalho e um de folga. Na mensagem, o secretário compara a carga horária dos soldados a dele, de quando atuava como delegado na Polícia Federal.

 

Na mesma mensagem, o gestor compara a carga horária com as de outros trabalhadores como motoristas e vendedores. “Desumano? 42 horas semanais? Eu como delegado da PF (Polícia Federal), trabalhei muito mais do que isso por semana. Vocês estão em fase de aprendizado, de estágio, é importante esse período porque o aprendizado não foi concluído na Academia Estadual de Segurança Pública (Aesp). Veja aí a carga horária semanal de vendedores, motoristas, profissionais da saúde, trabalhadores em geral”, disse.


A carga horária dos novos PMs é questionada pelos próprios soldados, devido ao policiamento ser feito a pé. Alguns trabalham à noite e a escala no outro dia é pela manhã. Ao O POVO, o secretário André Costa disse que vê com naturalidade os questionamentos e que tem feito a gestão da pasta da segurança ouvindo todos. “A gente ouve e entende as críticas e as sugestões, não houve discussão. Não é papel meu como secretário estar discutindo com ninguém. O que houve foi uma argumentação. A gente não quer falar que algo é de um jeito porque é e pronto. A gente quer estimular o senso crítico de cada um. A gente tem essa liberdade de falar e a gente procura explicar o que foi feito”, disse.


Ele acrescentou que, hoje, neste tipo de escala, é natural trabalhar 42 horas semanais. “E trabalhei em escalas assim como guarda de trânsito. Não supera carga horária de funcionário público ou privada, mas nenhuma decisão é irreversível. Se a gente se convencer de que é algo que fere princípios legais, morais éticos, não vejo problema. A gente tem humildade suficiente para isso”, ressalta.


No Instagram, o secretário defendeu que a formação militar para os praças deve ser de um ano para criar raízes sobre disciplina e hierarquia, que, para o gestor, são “fundamentais para a instituição polícia”. (Jéssika Sisnando).

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