No entanto, levando em conta 46 homicídios contra mulheres, em oito deles houve relação direta com os parceiros ou cônjuges das vítimas. Ou seja, o feminicídio foi configurado em mais de um sexto dos casos (17,4%).
“É um número menor do que já foi especulado, mas é um número que ainda nos preocupa muito. É importante esse dado para que a gente saiba onde isso está acontecendo e para que a gente possa implantar políticas públicas. Você pode ver que tem muita mulher morrendo em uma parte da Cidade, mas o feminicídio em si pode ser em outra região”, destacou André Costa, titular da SSPDS.
Quanto às outras 38 mulheres assassinadas, André Costa atribuiu ao crescente envolvimento delas com grupos criminosos organizados.
“A gente percebe que muitas mulheres infelizmente estão participando de atividades criminosas. O presídio feminino nunca esteve tão lotado quanto este ano” complementou o secretário. (João Marcelo Sena)
Números
46 mulheres foram assassinadas em Fortaleza entre janeiro e julho deste ano