A informação divulgada pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) é de que José Ariel Cavalcante de Sousa, de 18 anos, foi preso no bairro Vicente Pinzon. Com ele, foram apreendidos um revólver calibre 38, 300 gramas de maconha e 150 gramas de crack. O imóvel, conforme a Polícia, era usado como ponto de venda de drogas. A Polícia Civil também constatou que ele traficava no bairro Castelo Encantado.
Na última quinta-feira, o serviço reservado do 22º Batalhão da Polícia Militar (BPM) prendeu Igor Lima Lopes, 18, e apreendeu dois adolescentes de 17 anos, na mesma comunidade em que a menina foi morta. Com eles, os PMs encontraram um aparelho celular e um grupo de WhatsApp em que os participantes decidiam pela morte de Edwirges. O POVO teve acesso aos áudios e mensagens, além de fotos enviadas por criminosos, que mostravam a menina sob o poder de um integrante de facção criminosa.
A ação coordenada pelo major Hideraldo Belline ainda resultou na apreensão de três armas de fogo que estavam com os suspeitos.
De acordo com a SSPDS, o delegado da Divisão de Homicídios, Renato Almeida, afirma que os presos no Papicu são do mesmo grupo de José Ariel, mas discorda do serviço reservado e não reconhece que eles tenham envolvimento no homicídio da menina. O POVO apurou que Edwirges era moradora da comunidade do Pau Fininho e os integrantes de uma organização criminosa da comunidade acreditavam no envolvimento dela com um grupo rival.