“Teve caso de porteiro cuidando de estudante”, assinala Joana Ferreira, presidente do Sindicato Unificado dos Profissionais em Educação de Maracanaú (Suprema). De acordo com ela, cerca de 70% dos professores aderiram ao movimento.
Por e-mail, a Prefeitura de Maracanaú admitiu que “garante o direito dos alunos de permanecerem nas escolas”, mas não dá detalhes de como vem mantendo as atividades sem os docentes. “Nos casos em que professores não estão trabalhando, a escola realiza atividades educativas com os estudantes, sendo todos acompanhados por professores qualificados”, disse.
Na sentença da última quarta-feira, 4, o desembargador Paulo Francisco Banhos Ponte determinou a “imediata suspensão” da greve geral alegando que as justificativas apresentadas pela Prefeitura eram “plausíveis”. O magistrado prevê multa diária de R$ 10 mil para o sindicato caso não cumpra a decisão.
Em vídeo publicado nas redes sociais, na segunda-feira, antes de deflagrada a greve, o prefeito Firmo Camurça (PR) disse que não poderia atender o plano de cargos e carreiras, por causa da crise econômica do País. “Hoje, a Prefeitura de Maracanaú encontra-se no limite prudencial da lei para gastos”, afirmou.
O sindicato dos professores informou ontem que vai manter a paralisação por não ter sido notificado oficialmente pela Justiça.