O condenado recorreu da sentença e vai aguardar em liberdade. “Depois de dez anos de crime, ele foi levado a júri popular. Com certeza, é um sentimento de que a justiça pode ser feita, mesmo depois de tanto tempo”, afirma a filha de Patricia, a socióloga Andrea Venine, 34. A família morava em Sobral, na Região Norte, voltou ao Peru após o crime e veio ao Brasil para o julgamento.
Na época do crime, Benedito Soares teve desavença com o marido da vítima, o também peruano Roberto Carlos Venini Tapia. No dia anterior ao crime, Roberto recebeu ligação de um suposto cliente, marcando encontro na avenida Washington Soares. Ao chegar ao local, junto com a esposa, um homem não identificado efetuou dois disparos, que atingiram Patricia Falconi.
O réu negou a autoria do crime, alegando que não tinha motivos para determinar a morte da vítima e que todas as questões que tinha com Roberto Carlos Venini foram resolvidas perante a Justiça de Camocim.