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Coleta de lixo em vielas será feita a pé no Vicente Pinzon
Cotidiano

Coleta de lixo em vielas será feita a pé no Vicente Pinzon

Bairro Vicente Pinzon recebe desde ontem os chamados garis comunitários, que realizam a coleta do lixo doméstico a pé, de porta em porta
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Vielas, becos, escadarias e travessas do Vicente Pinzon receberam novo projeto para a limpeza urbana. Mesmo com o Ecoponto e as coletas regular e especial, o descarte incorreto de resíduos sólidos demandou outra solução. Desde ontem, garis da Ecofor passaram a percorrer estes trechos estreitos do bairro a pé, recolhendo o lixo doméstico na porta das casas.

[SAIBAMAIS] 

Nas manhãs dos dias comuns de coleta (segundas, quartas e sextas-feiras), os homens, chamados de garis comunitários, levam lixeiras com rodinhas pelas vias de difícil acesso, onde os caminhões coletores e compactadores não passam. O apelo da Regional II é que a população mantenha os resíduos dentro das residências, até o dia e a hora da sua visita. Ainda assim, pelas ruas, é fácil encontrar acúmulo de lixo e entulho, momentos após a passagem do caminhão.


Para Ferruccio Feitosa, titular da Secretaria Regional II, o problema da limpeza urbana só terá fim com o apoio da população. “Os resíduos são coletados e levados para a rua onde o caminhão passa ou para contêiner de apoio. Além disso, os garis comunitários fazem trabalho de conscientizar a população, com material educativo (panfletos e ímãs de geladeira). Esse envolvimento é necessário”, explica.


Breno Pinto, coordenador de Acolhimento à Sociedade da Regional II, defende os benefícios da limpeza urbana inclusive para a saúde da população. “Mas são apenas dois garis fazendo o trabalho comunitário, neste primeiro momento”, reconhece.


Área atendida


A área atendida por eles é de um quadrilátero de incontáveis becos entre as avenidas Josias Paulo de Sousa e Dolor Barreira e as avenidas Trajano de Medeiros e Douglas Marshall.


“São milhares. A Prefeitura não tem ideia de quantas ruazinhas, porque são áreas de terrenos invadidos, de crescimento desordenado”, contabiliza a líder comunitária Solange Alves. Mesmo com o trabalho da própria comunidade, “uns 10% mantêm o lixo longe do acesso do caminhão”, completa.

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