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Bolsa tenta compensar a pressão para trabalhar
Cotidiano

Bolsa tenta compensar a pressão para trabalhar

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Nas escolas estaduais, responsáveis por educar adolescentes que cursam o ensino médio — portanto, perto do fim da adolescência e na fronteira do início da vida profissional — o enfrentamento ao abandono e à evasão enfrenta desafios ainda maiores que na rede municipal.


“Nossos alunos normalmente são os que estão a partir da faixa etária de 14, 15 anos. Esses meninos sofrem pressão da família para contribuir financeiramente”, analisou o gestor da Coordenadoria de Avaliação e Acompanhamento da Seduc, Luciano Nery.


Para enfrentar especificamente esse problema, Luciano disse que a pasta paga bolsas de monitoria entre R$ 100 e R$ 150 como forma de compensar os ganhos do mercado de trabalho. Além disso, nas escolas de ensino profissional, os estudantes que fazem estágio em empresas recebem bolsa-auxílio. “A gente tem preocupação muito grande com o sucesso acadêmico dos alunos. O impacto social de um aluno que finaliza o ensino médio e tem possibilidade de prosseguir os estudos é muito grande”, ressalta o gestor. (Luana Severo)

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