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Área de seca no Ceará é intensificada em setembro
Cotidiano

Área de seca no Ceará é intensificada em setembro

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Passado mais um mês com baixo nível de chuvas no Ceará, a área considerada de seca no Estado foi ampliada. Ao fim de setembro, o relatório Monitor das Secas no Nordeste registrou avanço da seca considerada fraca na região norte, onde até agosto era considerada área sem seca. Nas regiões Centro-Sul e Sertão Central houve aumento da faixa de secas extrema e excepcional, consideradas as mais graves.

 

O relatório foi publicado ontem pela Agência Nacional de Águas (ANA), utilizando dados da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). O estudo mensal reporta que os efeitos da estiagem na região Norte do Estado — onde ainda é mais leve — são considerados de curto prazo. Ou seja, consequências com duração de quatro meses ou menos. Já para a região mais ao Sul do Ceará, esses efeitos são mais severos com decorrências por um período maior que 12 meses.


Com precipitações de 2,5 milímetros (mm) em setembro, o Ceará registrou chuvas pouco acima da média histórica (2,2mm). Atualmente, os reservatórios do Estado operam com 9,1% da capacidade.


Em reunião em Fortaleza para discutir a questão hídrica no Ceará, o presidente do Comitê de Bacias Hidrográficas, Genesiano Martins, menciona que várias cidades do Sertão Central e Vale do Jaguaribe já estão sem abastecimento de água. “Estamos discutindo as principais demandas e problemas de todas as regiões do Estado. Nesses meses já se espera, porque é a época de maior escassez em nosso Estado. Limoeiro vai entrar em colapso. Jaguaruana está sendo abastecida com carro-pipa. O sistema Quixeramobim secou. Estamos junto à Cogerh buscando um melhor gerenciamento dessas questões”, explica.

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