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Três programas de mestrado e doutorado da Universidade Federal do Ceará (UFC) atingiram a nota máxima em avaliação nacional de cursos. As áreas de física, matemática e recursos hídricos receberam o conceito de excelência internacional, segundo a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Foi a primeira vez que a instituição chegou a esse nível. O parecer tem validade pelos próximos quatro anos.
Na escala de qualificação, a nota sete é dada a programas de pós-graduação com alta produtividade, que desenvolvem pesquisa em várias linhas. Também são levadas em conta as parcerias internacionais, a qualidade dos trabalhos de conclusão de curso e a estrutura dos laboratórios, conforme explicou o vice-reitor da UFC, Custódio Almeida, ontem, na divulgação dos resultados.
Desafio
Para ele, o resultado dá aos gestores o desafio de manutenção dos bons números. “Isso também cria um efeito multiplicador para os cursos de pós-graduação que temos. Agora, tomamos essas notas com o horizonte a ser conquistado”, disse.
[FOTO2]Outros sete programas também passam a ser considerados referência internacional, apesar de não terem atingido a nota máxima. Conforme a Capes, Geografia, Química, Engenharia de Teleinformática, Engenharia Química, Farmacologia e Ciências Médicas têm nota seis.
Dos nove cursos de mestrado e doutorado ofertados pelo Centro de Tecnologia (CT), cinco estão entre os mais bem avaliados. Para o diretor da unidade, Carlos Almir Holanda, o reconhecimento indica que as pesquisas estão cumprindo o papel de devolver avanços à população. “Não podemos fazer pesquisa que fique apenas dentro dos muros das universidades. Nossa pesquisa tem que extrapolar para a sociedade”, comentou.
Referência nacional
Áreas em que o programa de pós-graduação oferta apenas mestrado podem receber até nota cinco do Capes. Na UFC, 17 cursos estão nesta categoria, considerados de “excelência nacional”. Nos dados do relatório, a instituição é a melhor avaliada dentre todas do Norte e Nordeste do Brasil. “(Isso) é resultado dos investimentos feitos na última década, de profissionais bem formados e de uma gestão universitária alinhada aos anseios da pós-graduação”, justificou o pró-reitor da Pesquisa e Pós-Graduação da instituição, professor Gomes Filho.