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A vida veio forte de novo para Diógenes Lima de Castro no dia 24 de agosto do ano passado. Após dez anos acometido por uma cardiopatia, o corpo pediu outro coração. Desde o ano passado com o novo órgão, ele comemora a possibilidade de uma nova trajetória e foi mais um a celebrar o dia de ontem.
O Instituto Doutor José Frota (IJF) promoveu ontem a sexta edição do encontro entre famílias doadoras de órgãos e transplantados. O evento incentiva a doação e celebra o Dia Nacional da Doação de Órgãos em uma reunião com parentes que, mesmo em um momento de extrema tristeza, autorizaram a retirada de órgãos de pais, mães, filhos e filhas, dando esperança de vida aos várias pacientes que aguardavam na fila.
Foi o caso de Fátima Barros, 50, que há menos de nove meses perdeu o filho em um acidente de motocicleta. Paralelamente à saudade, ela encontrou na doação um modo de seguir os caminhos generosos do filho e salvar vidas. “O que mais me faz falta no Yuri é o sorriso dele. Mas eu tenho certeza que ele está feliz porque era o que ele queria, ele conversou conosco sobre o desejo de ser um doador de órgãos”, relembra.
Para Lisiane Paiva, coordenadora da Comissão de Transplantes do IJF, o principal motivo dos altos números de doações no Ceará é “a generosidade do cearense”. Neste ano, o encontro ainda homenageou os veículos de comunicação que, segundo ela, são os responsáveis por difundir a importância da doação.