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Entidades médicas alertam sobre superlotação no Hospital de Messejana
Cotidiano

Entidades médicas alertam sobre superlotação no Hospital de Messejana

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O Conselho Regional de Medicina do Ceará (Cremec) enviou ontem um ofício ao Governo do Estado demonstrando preocupação com o crescimento do número de pacientes precisando de cirurgias cardíacas no Hospital de Messejana Doutor Carlos Alberto Studart Gomes. No documento, a entidade solicita que sejam retomados os atendimentos via Sistema Único de Saúde (SUS) nos hospitais da rede privada credenciada.

 

A Cooperativa dos Médicos Cirurgiões Cardiovasculares e Torácicos (Coopcardio) protocolou no último dia 15 junto ao Ministério Público outra denúncia relatando a mesma situação.


A suspensão de procedimentos eletivos ou de menor gravidade nessas unidades estaria, segundo o Cremec, superlotando o Hospital de Messejana, considerado a principal referência em cardiologia no Estado.


João Marcelo Albuquerque, presidente da Coopcardio, afirma que em 2015 e 2016 foram realizadas cerca de 1.300 cirurgias cardíacas de menor complexidade na rede credenciada. Segundo ele, a suspensão do convênio do Estado com esses hospitais após dez anos se mostra um risco para a população. “Messejana tem um centro cirúrgico pequeno. O paciente de alta complexidade não aguenta esperar em uma fila. O de procedimento eletivo ou baixa complexidade muitas vezes piora e precisa ser operado com urgência”, relata. Albuquerque afirma ainda que as cirurgias eletivas são mais baratas ao Estado quando feitas na rede conveniada do que no próprio Hospital de Messejana.


Em nota, a Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) afirma que até agosto deste ano foram realizadas 6.572 internações e 7.575 cirurgias em Messejana, incluindo transplantes, procedimentos cardíacos, torácicos e vasculares.

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