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Bate-pronto com João Pupo
Cotidiano

Bate-pronto com João Pupo

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Tipo Notícia Por

João Pupo, secretário da Conservação e dos Serviços Públicos de Fortaleza

 

O POVO - Por que a Cidade ainda está tão cheia de lixo?


João Pupo - Existe uma cultura difícil de ser retirada da cabeça da população. Nós tínhamos 1,8 mil lixeiras e a população acreditava que era colocar ali e seria recolhido. É um ciclo vicioso. Do governo Juraci (Magalhães, 1990-1993 e 1997-2004) pro início do nosso governo, a coleta especial ficou maior que a coleta residencial, e isso é uma maluquice do ponto de vista de gestão dos resíduos sólidos. Porque, claramente, na coleta especial a gente coleta o lixo do grande gerador e é um dinheiro mal empregado, de R$ 88 milhões por ano. O Juraci começou (a gestão) com dez carros e a gente assumiu com 227 carros e querendo levar pra 240. Esses pontos de lixos vêm diminuindo. Este ano, não fizemos ainda o censo. Em 2016, eram 1,3 mil pontos de lixo. No Ecopolo da Leste-Oeste, nós revitalizamos 17 esquinas que eram pontos de lixo. Nós temos o compromisso de revitalizar, neste ano, 223 pontos de lixo. A gente entende que um ecoponto tem de causar mudança de comportamento num raio de pelo menos 500 metros do centro. A gente fez um estudo e estamos conseguindo chegar perto dos 200 metros, o que é razoável, mas a gente ainda acha pouco.

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