Área de aproximadamente 2.500m² foi pavimentada com tecnologia ainda em fase experimental neste mês, em Fortaleza. As ruas Conde d’Eu e Sobral, que ficam no entorno da Catedral Metropolitana, no Centro, passaram a ter um asfalto modificado pelo composto químico polímero, que aumenta a plasticidade asfáltica. A conclusão dos testes da tecnologia deve ocorrer após a próxima quadra chuvosa, quando será avaliada a resistência a tráfego intenso e variação climática.
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A expansão desse tipo de asfalto para outras ruas da Capital vai depender dos resultados do teste. “Iremos analisar a possibilidade de implantar este mesmo material em outras vias. Para isso, será levada em consideração a intensidade de tráfego da via beneficiada e a característica apresentada pelo pavimento”, ressalta a titular da Secretaria Municipal da Infraestrutura (Seinf), Manuela Nogueira.
O recapeamento foi promovido pela construtora Insttale Engenharia e não teve custos para a Prefeitura.
Tecnologia
De acordo com o coordenador de Programas e Projetos da Seinf, André Daher, a tecnologia, conhecida como HIMA — sigla para Highly Modified Asphalt — promove a recuperação da maleabilidade do asfalto, que sofre com a deterioração ocasionada pelo fluxo intenso e fatores ambientais. “Durante o dia, quando o asfalto recebe maior quantidade de calor, ele se expande. Já à noite, quando esfria, se retrai, impedindo assim, as fissuras e diminuindo as deformações onde os carros pesados passam”, detalha.
Motoristas
A novidade tem gerado curiosidade em motoristas que passam pelas vias. O taxista Edimilson Gomes, 57, disse que nunca ouviu falar nesse tipo de pavimento. “Deve ser melhor que o normal, porque custa a se acabar”, supõe. Já a motorista de ônibus Edna Silva, 50, diz que sentiu alguma diferença ao trafegar. “É um pouco melhor que o outro”, resume. Para o secretário Lucas Nunes, 21, transitar naquela região está mais fácil por enquanto. “É melhor porque é um asfalto novo. Não sei como vai ser depois”, comenta.