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Conta de água fica mais cara pela segunda vez neste ano no Ceará
Cotidiano

Conta de água fica mais cara pela segunda vez neste ano no Ceará

Cagece implementou o complemento do reajuste da tarifa de água e esgoto. O primeiro aumento foi aplicado em junho. Desta vez, o reajuste é de 4,33%
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A conta de água e esgoto, desde ontem, ficou mais cara pela segunda vez neste ano. A Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) já começou a aplicar o novo percentual que complementa o reajuste ordinário iniciado em junho. Agora, a tarifa recebeu reajuste de 4,33% para todo o Estado, em todas as categorias de cobrança.

[FOTO2] As agências reguladoras do Ceará já haviam autorizado a revisão de 17,24% na tarifa de água e esgoto desde maio. A companhia optou por aplicar o reajuste em duas etapas. A primeira ocorreu em junho, com aumento de 12,9% nas contas. Agora, o reajuste se completa com o novo percentual.


O objetivo da revisão é chegar à tarifa média de R$ 3,55 por metro cúbico (m³), autorizada pela Autarquia de Regulação, Fiscalização e Controle de Serviços Públicos de Saneamento Ambiental (ACFOR) e pela Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará (Arce). Os valores revisados passam a valer para tarifas de abastecimento de água e esgotamento sanitário em Fortaleza e nos demais 150 municípios atendidos pela empresa.


Simulação

Um usuário, que no mês passado teve de pagar R$ 40 pelo consumo de água e esgoto, com o reajuste, deve pagar agora R$ 41,76, desde que mantenha o mesmo consumo. “É uma medida necessária para que a gente pratique o equilíbrio financeiro da companhia”, justifica João Neto, gerente de Concessão e Regulação da Cagece. Ele diz que o aumento é um dos impactos causados pela estiagem que o Ceará enfrenta desde 2012. “A gente tem tido custo com energia elétrica e produtos químicos”, considera o gestor. “A gente continua mantendo o serviço apesar da pouca água. Isso vem às custas de uma elevação no nosso custo de produção”.

O aumento não interfere na cobrança da tarifa de contingência, que continua em vigor no Estado. João Neto argumenta que os recursos acumulados pela tarifa de contingência “não podem ser utilizados no custeio do serviço”, apesar de o valor também ser utilizado para “ações de combate à seca” e para serviços de redução de perda de água.

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