[SAIBAMAIS]
A ação terminou ainda com três presos — um dos quais chegou a ser baleado — e a apreensão de uma metralhadora 9 milímetros, um fuzil americano calibre 762 e uma escopeta cano duplo calibre 12. A Secretaria da Segurança (SSPDS) não divulgou os nomes e os antecedentes dos mortos. Detalhes da operação foram dados em entrevista coletiva ontem à tarde.
De acordo com o chefe do do Departamento de Policiamento da Capital, delegado Pedro Viana, a Polícia descobriu que grupo criminoso do Conjunto Tasso Jereissati planejava matar João Presinha e os familiares dele. Presinha seria o chefe do tráfico da comunidade vizinha, o Lagamar, e costuma ir com a família a sítio em Aquiraz. A Polícia fazia cerco no sítio e, conforme o delegado, flagrou o momento em que o grupo rival chegou para atacar Presinha e a família, na madrugada.
Pedro Viana disse que possuía conhecimento do sítio pois, em 2014, quando era titular da antiga Delegacia de Narcóticos (Denarc), prendeu o traficante.
“Fomos desenvolvendo a investigação e realizando campana no entorno da residência. Flagramos o momento em que a quadrilha chegava em quatro veículos, um deles roubado, para invadir o local”, detalhou. Eram 12 homens, diz.
Segundo Pedro Viana, as equipes se identificaram como sendo da Polícia e as viaturas exibiam sinalização luminosa. “Houve a voz de comando, mas efetuaram disparos contra as nossas equipes. Nós revidamos. Quatro morreram na hora e um quinto se embrenhou no mato e, após um cerco, conseguimos prendê-lo”, disse. O preso é José Nailson Santos de Melo, 25, o Capetinha. Conforme a SSPDS, ele já responde por homicídios e porte ilegal de arma de fogo.
Viana ainda diz que, quando a Polícia entrou na residência do sítio, Presinha e a família já não estavam no local.
Fuga
Chacina
Números
12 homens chegaram, em quatro carros, durante a campana da Polícia