Segundo o titular da 3ª delegacia da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Ricardo Almeida, as investigações estão avançadas. A Polícia aguarda o resultado da perícia dos celulares apreendidos e os laudos do exame cadavérico e de local de crime. “Foram ouvidas já de 15 a 20 pessoas”, afirmou Almeida, citando pessoas que estavam na casa, assim como indivíduos que não estavam, mas tinham informações sobre o evento.
Conforme o delegado, no primeiro momento de investigação, a Polícia Civil não tem como excluir linhas de investigação. Portanto, não é descartada a possibilidade de o crime ter sido motivado por disputas entre organizações criminosas.
Mesmo após divulgação de que Davi Saraiva Benigno, de 23 anos, está solto desde dezembro de 2016, a Polícia mantém a hipótese de que o encontro no fim de semana seria uma celebração pela soltura dele. Davi havia sido preso sob acusação de tráfico de drogas sintéticas.
O delegado explica que toda a DHPP participa da investigação. A Polícia também procurou coletar indícios nas proximidades da casa e já colheu imagens de câmeras de segurança na região. Almeida disse que não repassaria mais informações para não atrapalhar as investigações.
[QUOTE1]De acordo com uma fonte ouvida pelo O POVO, os corpos das vítimas da chacina foram liberados da Perícia Forense no domingo, 4, para realização dos respectivos sepultamentos.
Além de Davi Saraiva, que respondia por tráfico de drogas e posse irregular de arma de fogo de uso restrito, conforme a Secretaria da Segurança Pública (SSPDS), a chacina também vitimou Fernando dos Anjos Rodrigues Júnior, 35 anos, que respondia por estelionato. Os outros quatro mortos foram identificados como Nilo Barbosa de Souza Neto 33, Matheus de Matos Costa Monteiro, 23, Edmilson Magalhães Neto, 25, e Klinsmann Menezes Cavalcante, 26, que não possuíam antecedentes.
No local da chacina, a Polícia prendeu Weslley Barros Morais, 26, que estava com mandado de prisão em aberto por roubo. Weslley afirmou que foi convidado por Davi.