“O objetivo principal é controlar a quantidade de água que vai para o rio quando ocorrem chuvas acima da média”, resume Jesualdo Farias, titular da Secretaria das Cidades do Governo do Ceará. Ele explica que um sistema eletrônico vai controlar a abertura das três comportas. “Com isso, ela acumula água e limita o fluxo que vai para o rio. Durante a seca, a barragem tem a função de manter o rio com água”, afirma.
Áreas de risco
A contenção do volume deve eliminar 14 áreas de risco em bairros de Fortaleza como Conjunto Palmeiras, Aerolândia, Alto da Balança, Lagamar, Dias Macedo, entre outros. Ao todo, cerca de 10.970 famílias devem ser beneficiadas.
Além de controle do volume de água, está previsto um estudo de qualidade para abastecimento hídrico da Capital. “O rio passará por um processo de dragagem para limpeza do leito”, acrescenta.
Dividido em três trechos, o projeto inclui a requalificação das margens do rio. “Esse projeto tem como objetivo urbanizar as duas margens do rio, desde a BR-116 até a barragem. A urbanização consiste em implantação de vias, calçadas para caminhada, ciclovias e praças”, conta Jesualdo. As obras serão realizadas desde a avenida Valparaíso até a rodovia federal.
Números
R$ 105 milhões é o valor estimado da obra, que prevê desapropriações