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Defesa de dois policiais recorre para evitar júri popular
Cotidiano

Defesa de dois policiais recorre para evitar júri popular

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A defesa dos policiais Antônio Flauber de Melo e Clênio Silva da Costa, réus no processo sobre a chacina do Curió, apresentou recurso contra a decisão da Justiça de levá-los a júri popular. O Ministério Público do Estado (MPE) deverá apresentar contrarrazões ao recurso. Porém, ainda analisa se cabe recorrer da própria decisão judicial, que além do júri popular, definiu que os suspeitos respondessem em liberdade e retirou as qualificadoras do crime de homicídio.

 

A decisão da junta de juízes da 1ª Vara do Júri de Fortaleza foi proferida no dia 18 de abril. O primeiro dos três processos que envolvem 44 acusados do crime resultou na pronúncia sobre oito acusados. Todos tiveram as prisões preventivas substituídas por medidas cautelares. O grupo é acusado de participação nos 11 homicídios, três tentativas de homicídio, além de torturas físicas e psicológicas. O crime aconteceu no dia 12 de novembro de 2015.


O POVO tentou entrar em contato com o advogado de defesa dos policiais, Leandro Vasquez, mas as ligações não foram atendidas ontem à noite. De acordo com a denúncia, Antônio Flauber e Clênio, junto a outros seis policiais, teriam feito abordagem a uma casa, nas proximidades da Lagoa Redonda, à procura de um suspeito da morte de outro policial. Eles teriam adentrado a casa encapuzados e adulterado com fita isolante a placa de uma viatura descaracterizada. Em seguida, teriam apreendido um adolescente e uma moto. A abordagem é apontada como “ilegal e criminosa”.

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