Além disso, ela ressalta a importância de construir novas amizades e hábitos. “Ampliar o círculo de amigos, se desafiar a fazer algo novo como um curso de línguas ou praticar uma dança. Algo que você tenha empatia e te propicie conhecer potencialidades que você não percebia”, aconselha.
A psicóloga aponta ainda a necessidade de compreender porque o projeto de vida não deu certo. Para Michelle, à medida que há a compreensão dos problemas, é possível saber como seguir em frente. “O essencial da felicidade é enfrentar os seus medos. Liberdade não significa não depender de alguém, mas o grau de independência legítimo de alguém. Perceber essa necessidade e grau de independência.
A liberdade é conquistada internamente”, analisa.
Aos filhos e parentes mais próximos, cabe compreender o que acontece na vida de cada um dos pais e dar suporte. O apoio é importante, mas não pode haver intervenção na relação. Porém, familiares e amigos devem perceber sinais que indicam a necessidade de ajuda profissional. “Não é porque eles são idosos que não podem tomar as próprias escolhas. Porém, muitos desenvolvem quadros de transtornos de ansiedade e de depressão, crises de pânico”.
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