Nos casos em que a criança tem um pequeno atraso na aprendizagem, segundo Vládia, é possível até compensar com ensino de idiomas. “Os estudos de neurolinguística mostram o quanto a mente humana é beneficiada quando começa a aprender outro idioma”, comenta. De acordo com Vládia, uma pessoa bilíngue tem contato com as duas línguas em diversas situações como, por exemplo, quando tem pais de nacionalidades diferentes.
Ela diz que uma escola bilíngue tem todo o material didático nas duas línguas. “Na escola bilíngue em que trabalhei, as aulas se revezavam. Uma semana era em inglês e, na seguinte, em português”. O ensino em outras línguas se estende às aulas de matemática, biologia, história, geografia etc.
O problema, segundo ela, é a grande ansiedade dos pais. “Para inserir em contexto bilíngue, não tem idade e quanto mais cedo, melhor”, aponta. Mas se for como aula de línguas, é alta a probabilidade de criar um efeito contrário e a criança, mais tarde, perder o interesse em aprender.