O crime aconteceu em 2015 e, de acordo com as investigações, o advogado dos policiais supostamente ofereceu vantagem indevida ao promotor. O objetivo era fazer com que o crime, que tramita na 5ª Vara Criminal da Comarca de Fortaleza, fosse apurado, processado e julgado na Vara de Auditoria Militar. O promotor, de acordo com o Ministério Público do Estado (MPCE), participou ainda do agendamento de reuniões para tratar de reclamação de suposta ingerência da Polícia Civil nas investigações de crimes militares.
Conforme a denúncia, o advogado também havia solicitado vantagem dos familiares dos policiais presos com o objetivo de evitar a prisão preventiva deles.
Outro promotor, Sebastião Brasilino de Freitas, também foi denunciado, mas a denúncia foi rejeitada por insuficiências de provas.
O advogado de Joathan, Leandro Vasques, afirmou que um mandado de segurança tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), questionando a licitude da interceptação telefônica recebida como prova.
O POVO tentou entrar em contato com a defesa do advogado José Raimundo, ontem, mas não teve êxito. Foi solicitado posicionamento da Ordem dos Advogados do Brasil no Ceará, mas, de acordo com a assessoria, a pessoa apta a falar sobre o assunto não foi localizada.