No início da tarde de ontem, ao telefone com uma assistente social do IJF, o coordenador do Centro de Referência LGBT de Fortaleza, Téo Cândido, soube que Hérica havia tido melhora em seu estado de saúde e aguardava leito para ser transferida para a enfermaria. “Todo dia eu vou lá, minha mãe tá muito arrasada”, compartilhou a irmã da vítima, Patrícia Castro de Oliveira.
Téo, que está em busca de articular assistência social para a família de Hérica, disse que agressões transfóbicas ocorrem cotidianamente em Fortaleza. “Muitas vezes não denunciam por, historicamente, não serem reconhecidos como sujeitos de direitos. Nem sabem que podem reclamar. Muitas travestis não denunciam com medo de serem violentadas novamente. As delegacias não estão preparadas para receber essas denúncias”, concluiu o coordenador. (Luana Severo)