Téo, que assumiu a gestão do Centro há um mês, informou, porém, que a Coordenadoria está passando por uma reestruturação desde a posse do ex-vereador e humorista Paulo Diógenes e que, ainda nesta semana, a equipe com advogado, assistente social e assistente jurídico deve estar completa. Ele disse, também, que o corpo profissional receberá o auxílio de um educador.
O militante LGBT e integrante do Fórum Cearense LGBT, Ari Areia, considera que Centro e Coordenadoria podem avançar nas políticas públicas LGBT se efetivarem ações de combate à LGBTfobia. Ari também propõe “reverter a situação de vulnerabilidade”, principalmente, das pessoas trans que, por não conseguirem acesso ao mercado de trabalho devido ao preconceito, encontram rentabilidade na prostituição. “O papel do Estado é tentar diminuir essa desigualdade e dar resposta reparadora a essa série de negações de direitos que elas (as pessoas trans) passam”, afirma.
Téo Cândido informou que o Município já concluiu processo de diagnóstico da vulnerabilidade LGBT em Fortaleza e que, desde o início do ano, estreita diálogo com diferentes órgãos para ter não só demanda reativa, mas agenda positiva.