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Rigor com transporte faria bem

00:00 | 01/10/2017
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A estratégia e o trabalho bem feito pelo Governo do Estado na conquista do hub da Air-France KLM contrasta com a gestão em terra firme, especificamente com o transporte rodoviário de passageiros. E o efeito se dá em dois ativos importantes para o Ceará. As duas principais rotas do turismo cearense, a ligação entre Fortaleza e Canoa Quebrada (Aracati) e Jericoacoara (Jijoca de Jericoacoara) são atendidas por empresas que têm problemas.

 

Canoa via São Benedito e Jeri pela Fretcar. A Coluna apurou que ambas são inadimplentes com o contrato de concessão do Estado, quanto a idade dos ônibus e a qualidade do serviço prestado. Hoje, corre pelos gabinetes da Assembleia Legislativa uma proposta de aumento da idade dos ônibus permitidos para operar nas linhas. Na concorrência a idade limite do ônibus era cinco anos. Há dois anos, quando os carros completaram meia década, conseguiram a aprovação de lei que ampliou o limite para sete anos. Agora, querem manter os mesmos carros , mudando a lei para 9 anos de idade máxima.
 

Nas referidas rotas, proliferam o transporte por vans. Algumas legais outras não. Em transporte, o privado é o mais indicado, mas com rigor do setor público. O rigor leva à qualidade do serviço.
 

LINHA IMPROVÁVEL
 

A propósito de hub e ônibus, a Prefeitura de Fortaleza estuda a criação de uma linha ligando o Aeroporto Pinto Martins e a zona hoteleira da Beira Mar. É o tipo de iniciativa que não comove os empresários do setor. O motivo é a baixa demanda e rentabilidade do serviço. Por ser um aeroporto um tanto perto, ao contrário de Guarulhos (SP), por exemplo, pouca chance. Na Copa 2014, até houve. Foi um fiasco Caso seja criada, no mínimo, o contribuinte entraria subsidiando. 

 

MEIO SECA


Combustível para aviões está pouco
Ainda a propósito do hub, o Parque de Tancagem do Mucuripe tem perda na capacidade de armazenamento de 20%. Efeito da limitação imposta pelo Governo quanto à ampliações e reformas mais complexas em função do plano de transferência para o Pecém. Agora com o hub, o consultor Bruno Iughetti alerta: os cinco novos voos internacionais por semana implicariam cada um no consumo de 320 mil litros de querosene de aviação, ou seja, 1,6 milhão de litros. Não é nada, não é nada, a capacidade do Mucuripe para o combustível de aviões é de 11 milhões de litros, ante consumo médio mensal no Ceará de 17 milhões hoje. Já é trazido querosene de Natal e Salvador. E nada de parque no Pecém.  

 

MEIO SECA
 

Stand by
Na contas de Bruno, o consumo de querosene de aviação no Ceará aumentou 2% neste ano, na comparação com 2016. No confronto entre julho passado e julho de 2016, aumento de 7%. “Uma tancagem estática e uma demanda dinâmica”. Sobre Pecém, adverte: do momento do estalo até ficar pronto, uns cinco ou seis anos. Para emissão de licenças diversas, não vê menos do que um ou dois anos. Como Pecém está na iminência de uma nova relação, por conta do contrato com Roterdã, em elaboração, decerto nada sairá antes do veredicto com os holandeses.  

 

POLÍTICA. Ao contrário do antecessor, Cid Gomes, o governador Camilo Santana tem no setor privado, e não os cofres cheios de dinheiro público, a base de sua agenda positiva. O hub aéreo é emblemático. Ainda quer hub portuário, busca uma refinaria e montou pacote de concessões. Tudo sob o silêncio petista.  

 

PRÊMIO
 

A esperança equilibrista
O Prêmio Equilibrista, promovido pelo Ibef-CE, chega à 7ª edição no dia 21 de novembro, no Hotel Gran Marquise. A votação começou na quinta-feira passada entre os membros do Ibef Ceará, com base em critérios técnicos. São dois turnos. Na galeria de vencedores estão Beto Studart (2010); Deusmar Queirós (2011); Ednilton Soárez (2012); Ivens Dias Branco (2013); Fernando Cirino (2014) e Candido Pinheiro no ano passado. 

 

CIBERSEGURANÇA


Morphus em 5º no mundo

Na Cyberlympics 2017, em Amsterdã, na Holanda, os anfitriões ficaram em primeiro, mas o Brasil ficou com um importante quinto lugar e a primeira colocação na América Latina. Havia 75 países. E o quinto lugar brasileiro é cearense. Venceu equipe da empresa de cibersegurança Morphus Labs. Na segunda, o pesquisador Renato Marinho já fizera palestra em Chicago (EUA) sobre cibersegurança.
O portfólio da empresa é nacional. Por enquanto. 

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