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O ano do ouro
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O ex-jogador Sérgio Redes, ou

O ano do ouro

esportes

Começou a discussão sobre quem fica ou quem sai para o ano que vem. A experiência mal sucedida do Ceará nas nove primeiras rodadas do Brasileiro da Série A, nas quais só alcançou três pontos em 27 disputados acende um sinal de alerta nos clubes e na mídia esportiva.

 

Alguns jogadores são imprescindíveis. De olho na formação destes novos  elencos e baseado no que vi, fiz uma seleção dos jogadores que estiveram em ação nesse ano, e, imagino constam nos planos de Ceará e Fortaleza para o ano que está chegando.

 

Levei em consideração a atuação deles durante todo o ano e não por um  determinado período, caso de jogadores que vieram com o técnico Lisca para o Ceará em junho, bem como jogadores que chegaram para o Fortaleza no meio do Campeonato da Série B.

 

Vamos à lista: Éverson (Ceará), Tinga (Fortaleza), Tiago Alves (Ceará), Luiz Otávio (Ceará) e Bruno Melo (Fortaleza) ; Felipe (Fortaleza) , Richardson (Ceará) , Dodô (Fortaleza) e Juninho Quixadá (Ferroviário e Ceará) , Edson Cariús (Ferroviário) e Arthur (Ceará)

 

Felipe Jonatan, embora não conste da lista e só tenha jogado 15 partidas, é a revelação. Criado nas escolas de base do Ceará, estreou contra o Corintians e firmou-se como titular. Encanta com sua categoria e simplicidade. Descontraído, joga como se estivesse chupando um picolé.

 

O craque do ano é outro Felipe. Depois que Rogério Ceni percebeu sua qualidade técnica e o definiu como titular, cresceu muito de produção. É dos seus pés que se iniciam a maioria das saídas de bola, e, por conta disso, dita o ritmo, acelera ou desacelera de acordo com o momento.

 

Volantes truculentos que se destacam pela marcação e pelo excessivo número de faltas que cometem estão com os dias contados no futebol. Os jogadores que ocupam o setor de meio-campo devem ser habilidosos, leves e criativos. Felipe é um bom exemplo.

 

Encontrar jogadores que venham para o futebol cearense e caiam nas graças da torcida é como procurar agulha num palheiro. Da seleção que escalei tem cinco pratas da casa. O resultado é animador, porém, enquanto não reforçarem seu trabalho de base, vai ser uma luta permanecer na série A.
 

Foto do Sérgio Redes

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