O ex-jogador Sérgio Redes, ou
O ex-jogador Sérgio Redes, ou
Quando soube da notícia de sua grave contusão ? quase rompeu o adutor ? percebi o tamanho do estrago. O Ceará havia perdido seu jogador mais criativo e um possível substituto, Wescley, ainda não se encontrava em forma por conta de uma cirurgia.
A equipe, que vinha bem, oscilou dentro da competição. Disputou 12 pontos e só ganhou dois. Perdeu para Sport e Bahia e empatou com Internacional e Fluminense. Apreensivos, os alvinegros me perguntavam: "Égua! Se continuar assim vamos cair".
Transferi a pergunta que me incomodava para o Jota Lacerda. O Jotinha, como é carinhosamente chamado pelos amigos é comentarista da rádio Assunção, e, do outro lado da linha respondeu à pergunta sobre o Wescley. "Ninguém está sabendo informar nada"
E veio o jogo contra o Paraná. O locutor televisivo escala as equipes que vão entrar e quando vai listar os reservas do Ceará eis que vejo Wescley uniformizado, olhando ansioso para dentro do campo. Bom! Mesmo que esteja sem ritmo, tem qualidade técnica e poderá ser útil.
O Ceará venceu o jogo, deu uma respirada e, quando encontrei o presidente Robinson de Castro na sexta feira passada, perguntei: "E Wescley?" A resposta foi serena: "Tem condições de jogar entre 15 e 25 minutos". "Mais que isso não dá", completou.
E Wescley jogou 17 minutos contra o Atlético Paranaense. Pegou três vezes na bola. Na primeira, sofreu pênalti. Na segunda, fez o gol de empate e na terceira, contra-atacou com velocidade pelo meio e deu um passe açucarado para Richardson, que chutou para fora.
Assim como Juninho Quixadá, Wescley é um desses criativos que numa jogada mudam toda a história. Seu gol deu ao Ceará o pontinho que faltava e deixou Vasco, Fluminense, Chapecoense, América e Sport dependendo de resultados. Desses, dois serão rebaixados.
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