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Rooftop. O espaço da vez

2018-06-29 01:30:00
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NÃO EXISTE UMA DEFINIÇÃO exata do que seria um rooftop destinado a restaurantes. Mas olhando as listagens dos melhores rooftops do mundo, o que eles têm em comum: andar alto, vista deslumbrante e uma boa carta de drinks. Sendo assim, o que não tiver estes três atributos podemos definir como mezanino ou algo semelhante. Mas ok, se eu montar uma laje também vou chamar de rooftop, o marketing exige. Fortaleza não dispõe de nenhum ambiente assim, aberto ao público, mesmo tendo uma infinidade de locais e atributos que nos permitiriam ter os três quesitos atendidos. O único local que temos e que vale muito a visita é o Moleskine Gastrobar, que montou no segundo andar deste premiado ambiente o Sótão Moleskine (@sotao.moleskine). Não chega a atender as “exigências” para se caracterizar como rooftop, mas eles nem se denominam assim. O ambiente conta com DJ ou apresentações de Jazz Sessions, dependendo do dia. A carta de drinks é muito boa e conta com cardápio de entradas e de pratos para jantar. Para petiscar tem um ótimo Petit Burger no pão de batata e o polvo servido com batata sauté.

 

ROOFTOPS DO MUNDO


Altitude

(Singapura)

 

Aer

(Mumbai – Índia)

 

Flair

(Xangai – China)

 

Rock Bar

(Bali – Indonésia)

 

Sirocco Sky Bar

(Bangkok – Tailândia)

 

Sky Bar

(Lisboa – Portugal)

 

Ozone

(Hong Kong – China)

 

Luna Rooftop Tapas Bar

(San Miguel de Allende – México)


The Press Lounge

(Nova York – Estados Unidos)

 

Skye

(São Paulo – Brasil)

NOVIDADES EM SP

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A Paulicéia já pode ser admirada por diferentes ângulos com a recente chegada de uma nova leva dos rooftops e mezaninos. O mezanino mais recente é do restaurante Jamile, do chef Henrique Fogaça do MasterChef Brasil (@jamile_restaurante). Bares, baladas, restaurantes e espaços de eventos ocupam coberturas e andares altos e têm belas paisagens como atração. Alguns deles como o Esther Rooftop (@estherrooftop) estão instalados em locais fora do hotspot paulistano e foi para o centro velho. Localizado num antigo e bem pouco charmoso prédio comercial/residencial da década de 1930, com elevadores manchados e lentos, mas que se abrem num charmoso ambiente com comidinhas deliciosas e carta de drinks restrita. Foi montado pelo chef e apresentador de TV Olivier Anquier na cobertura em que morava do homônimo Edifício Esther. Esse 11º andar é disputado e precisa chegar cedo ou reservar se quiser desfrutar de uma mesa na sacada envidraçada. O brioche caramelado com sorvete crocante é imperdível.


ROOFTOPS EM HOTÉIS

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Três rooftops estão instalados em hotéis. O mais novo é o Seen, localizado no 23º andar do luxuoso Tivoli Mofarrej, tem visitação obrigatória. Com vista privilegiada do skyline paulistano, pode ser desfrutado à noite como bar, com carta assinada pelo competentíssimo bartender Heitor Marin e cardápio assinado pelo Chef Franco/Português Olivier da Costa e pelo brasileiro William Ribeiro; ou durante o dia no café da manhã. Aos domingos o Brunch é servido no mesmo salão. A carta de drinks é bem acessível, já as comidas são um pouco mais caras, mas vale cada centavo. O cardápio vai desde hambúrgueres a sushi. Tome um verdadeiro Moscow Mule lá.


No Hotel Unique tem o Skye funcionando desde o café da manhã até o jantar com cardápio assinado pelo chef Emmanuel Bassoleil. Com vista para o Parque do Ibirapuera e para o skyline da Avenida Paulista, conta com a deslumbrante arquitetura do hotel e uma gastronomia que nenhum dos outros locais tem. Não deixe de provar o Salmão “Rouge et Vert”, marinado no misso e servido no molho de beterraba e guacamole.


O terceiro hotel que se propõe a ser um RoofBar é o WZ Hotel. Nos 25º e 26º andares do WZ se encontra o Tetto Rooftop Lounge. 390 metros quadrados, divididos em dois andares com propostas diferentes. O bar e restaurante tem clima intimista e dá visão para a região de Pinheiros e dos Jardins. Às quintas-feiras essa área fecha mais cedo e o salão vizinho abriga uma balada regada a eletrônico a partir da meia-noite. O valor é salgadíssimo, 500 reais com 400 reais consumíveis. O ambiente é estranho porque, apesar de ser o mais caro da cidade, em alguns momentos não se sabe se está numa festa de sertanejo universitário ou numa balada da elite. O WZ se propõe a ser o hotel mais hipster de São Paulo, mas a gravata torta dos recepcionistas e a localização na Avenida Rebouças impedem esse posicionamento.

 

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