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Chama o Mansueto?
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Editor-executivo de Economia, é especialista em Teorias da Comunicação e da Imagem pela Universidade Federal do Ceará e mestre em Psicologia pela Universidade de Fortaleza. É vencedor de vários prêmios de jornalismo, como o Petrobras, Anac e ABCR.

Chama o Mansueto?

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Atual secretário do Tesouro Nacional, o economista cearense Mansueto Almeida está sendo cotado para compor a equipe econômica do governo de Jair Bolsonaro (PSL), caso o candidato, que aparece com 58% das intenções dos votos válidos conforme pesquisa Datafolha, ganhe as eleições presidenciais.

 

Segundo a coluna apurou, o secretário, que está no governo do presidente Michel Temer (MDB) desde abril deste ano, foi convidado pelo coordenador do programa econômico de Bolsonaro, Paulo Guedes, para fazer parte do time numa possível vitória do candidato do PSL sobre Fernando Haddad (PT).

 

Os dois vêm mantendo conversas sobre a atual situação fiscal do Brasil, cujas contas públicas devem fechar 2018 com déficit de R$ 148,1 bilhões. Para o próximo ano, as instituições financeiras estimam rombo de R$ 123,2 bilhões.

 

Apontado como ministro da Fazenda de Bolsonaro, Guedes já elogiou publicamente o trabalho de Mansueto, por quem tem "ótima impressão" devido ao seu "espírito público e conhecimento técnico". Para ele, o setor público brasileiro dispõe de um quadro de profissionais capazes de fazer as reformas que o País precisa para retomar o crescimento da economia, que ainda sofre os efeitos da crise.

 

Questionado sobre o convite, Mansueto preferiu se esquivar. Disse apenas que "as eleições não acabaram" e "não faz sentido membros da equipe econômica atual ficarem se posicionando sobre esse assunto".

 

Guedes está de olho na aprovação de projetos como a reforma da Previdência, por isso vê vantagens em manter parte dos integrantes do time econômico de Temer, embora a atual proposta que muda as regras previdenciárias não tenha a simpatia de aliados de Bolsonaro e deva ser modificada.

 

O coordenador do programa econômico do candidato do PSL também teria acenado para Eduardo Guardia (ministro da Fazenda), Marcos Mendes (assessor especial) e Fabio Kanczuk (secretário de política econômica).

 

Foto do Raone Saraiva

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