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O mercado de moda popular do Ceará chama a atenção. E o feito das festas de fim de ano são sentidas pelos permissionários e lojistas do Centro Fashion, que foi inaugurado há sete meses.

O número de ônibus com visitantes de São Paulo, Pará, Manaus, Maranhão e Bahia dobrou em novembro e neste começo de dezembro. Atualmente, cerca de 200 ônibus chegam para participar das feiras realizadas no empreendimento.

Detalhe: são três feiras por semana. Uma começa às seis horas da manhã das quartas e vai até ao meio-dia; outras às quintas-feiras (virando a noite); e uma terceira a partir das 14 horas das sextas-feiras até o último cliente.

Não há precisão nos números, mas os lojistas e permissionários de lojas e boxes dizem que a quantidade de visitantes dobrou e representa algo em torno de 20 mil pessoas por feira.

Um bom parâmetro para isso também estava na ocupação do hotel que fica ao lado do shopping, que gira em torno de 95%, segundo informações do diretor do empreendimento André Pontes.

MODA POPULAR 1

RELAÇÃO CUSTO/BENEFÍCIO

O diretor do Centro Fashion, André Pontes, diz que os produtos oferecidos são bem avaliados pela clientela e que a relação custo/benefício compensa. Por essa razão, há toda essa movimentação.

Ontem, no início da tarde durante a abertura das lojas, a movimentação já começava a ser percebida, e os permissionários anunciavam suas esperanças nos resultados do Natal e na melhora do comércio em geral.

Como esse é o primeiro ano do shopping, que funciona bem no atacarejo, uma das apostas era na feira do branco, onde deve haver uma oferta maior de roupas para Réveillon.

MODA POPULAR 2

MUDANÇA DE STATUS

Ontem, durante visita ao Centro Fashion, a coluna pôde conferir o processo de adaptação de feirantes à nova realidade de lojistas. A mudança de status aumentou a exigência. Quem era acostumado a vender na rua, em condições muitas vezes precárias, passou a reclamar de coisas como o som ambiente que atrapalhava as negociações com os clientes.

Ou seja: as pessoas passaram a se ver e colocar de uma forma mais profissionalizada, comprovando, mais uma vez, que essa é realmente uma das grandes vocações do estado.

DELOITTE

MAIS OTIMISMO

Diferente do ano de 2017, onde todos os prognósticos eram ruins, para 2018 as esperanças foram renovadas. Pesquisa da consultoria Deloitte mostra que as empresas acreditam em mudanças estruturais que podem impactar na economia.

O estudo analisou 750 organizações (26% do PIB nacional) e a estimativa desse segmento era de uma melhora de 19% das receitas em 2018. Também os prognósticos para investimentos mostram uma situação mais favorável: a aposta é de uma ampliação de 15% no ano que vem.

Portanto, se depender das pessoas e organizações que detêm o capital, 2018 será um ano com mais circulação de recursos.

NEGÓCIOS

BNB NO IGUATEMI

O Shopping Iguatemi inaugurou ontem um espaço de negócios do Banco do Nordeste. O objetivo é ampliar a oferta de serviços com ações voltadas também para empresários e empreendedores.

CONJUNTURA

QUEDA DA INADIMPLÊNCIA

A semana termina com boas notícias. A inadimplência do consumidor caiu 2,4% em novembro, segundo a avaliação mensal da Boa Vista SCPC.

Pelos valores acumulados em 12 meses, a retração foi de 3,5%.

Outro fato que pode motivar uma situação conjuntural mais favorável é a queda dos juros. Mas fica a pergunta: por que os juros básicos são reduzidos e o consumidor não percebe a melhora?

A Febraban contratou estudo para mostrar o que impede a queda do spread (diferença do custo do dinheiro). Boa parte das explicações passa pelo risco de inadimplência mas, se ela diminui, o caminho natural seria uma baixa também nos juros reais.

Em política, a comunhão de ódios é quase sempre a base das amizades”

Charles Alexis de Tocqueville (1805-1859), político francês

RÁDIO

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