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Demanda cautelosa de energia para os próximos quatro anos

2017-12-19 01:30:00
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O ano de 2017 teve entre seus aspectos positivos, na área de energia, a realização de leilões de transmissão.


Esse era um problema que se arrastava há vários anos, prejudicando a instalação de projetos no Ceará.


De R$ 8,7 milhões de investimentos contratados no leilão, os investimentos foram superiores a R$ 1,5 bilhões nas obras previstas para os estados do Ceará, Paraíba e Piauí. “Estas obras de transmissão aumentam a capacidade de escoamento de energia renovável, viabilizando novos empreendimentos”, afirma o consultor Jurandir Picanço (Cara).


As projeções para 2018 são de crescimento da área de geração, com espaço para uma ampliação maior das energias solar e eólica.

Picanço informa à coluna que também merece ser destacado o leilão de A-4, realizado ontem.

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Um dos fatos curiosos e preocupantes foi a baixa demanda de energia solicitada pelas concessionárias, com uma reduzida contratação (228,7 MW médios). Uma das possíveis leituras para essa demanda, nada animada, é uma aposta cautelosa no crescimento da economia para os próximos quatro anos.


Vale ressaltar que é através desses leilões que as concessionárias fecham seus contratos futuros. Ou seja: garantem a energia que será utilizada nos próximos quatro anos.

DESÁGIO DE 50%


ENERGIAS SOLAR E EÓLICA


A energia solar foi o grande destaque do leilão A-4, com deságio acima de 50%. Esse segmento correspondeu a mais de 75% do total da energia contratada, cujo investimento total dos projetos vencedores foi da ordem de R$ 4,3 bilhões.


O lado ruim disso tudo é que nenhum dos projetos vencedores localiza-se no Ceará, mas ocorrerá amanhã outro leilão (A-6), o qual pode ser uma grande oportunidade para a fonte eólica.


PREÇOS EM QUEDA


EXPANSÃO DA FONTE FOTOVOLTAICA


O consultor Jurandir Picanço acredita que deve haver ampliação maior do uso da energia solar, com redução dos preços. Há possibilidade de crescimento desse segmento, principalmente para o mercado de residências.


Atualmente, o entrave para que isso aconteça está na área de financiamento, cujos juros continuam altos.


LICENÇA 1


MUDANÇAS NA FECOMÉRCIO


A licença de Luiz Gastão Bittencourt da presidência da Fecomércio-CE, para assumir interinamente a presidência dos conselhos do Sesc e do Senac do Rio de Janeiro, como interventor, surpreendeu os empresários do comércio.


Gastão, em entrevista à coluna, disse que recebeu o convite na sexta-feira, assumindo ontem o cargo.


Desde 2001 na presidência da Fecomércio, o empresário sucedeu a José Leite Martins, nos Conselhos do Senac e da Federação Varejista. Também já havia assumido o cargo de interventor em 2014.


A decisão rápida, na avaliação de Gastão, não gera prejuízos ao Ceará. “A equipe no Ceará é sintonizada e tranquila”, acrescenta. O afastamento de Gastão vai até fevereiro de 2018, ficando a Fecomércio sob o comando provisório de Maurício Filizola.


LICENÇA 2


PROJETOS BEM ENCAMINHADOS


A Fecomércio faz um balanço positivo dos trabalhos realizados este ano. Gastão afirma que há um superávit nos resultados.

“Conseguimos ficar acima da meta em todas as ações”.


O projeto de uma nova unidade do Senac na Avenida Desembargador Moreira, segundo ele, está “bem adiantado” e há o projeto de uma nova escola do Sesc, além de vários encaminhamentos de negociações coletivas dos sindicatos.

LICENÇA 3


ACORDO COM O GOVERNO


Uma das negociações importantes conduzidas por Gastão diz respeito aos débitos do governo do estado com empresas da área de serviço. O empresário afirma que não deve ocorrer nenhum prejuízo nesse processo: “Chegamos a bom termo. Há o compromisso do governo em pagar as empresas esse ano”.


Todas as repactuações giram em torno de R$ 40 milhões.


O pessimismo é humor; o otimismo é vontade”


Émile-Auguste Chartier (1868-1951), filósofo francês


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