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Economia compartilhada chega à educação

2017-09-28 01:30:00

A economia compartilhada também chegou com força à educação. A plataforma de ensino online Udemy tem planos de ampliação dos seus cursos no Brasil.


A startup, instalada no Vale do Silício, nos Estados Unidos, funciona como uma espécie de “Uber”, ajudando professores que querem criar seu curso a oferecer conteúdo no mundo digital e, consequentemente, renda extra.


A plataforma identificou um crescimento exponencial no ensino a distância. Pelos números da empresa, atualmente 90% dos brasileiros dizem que fariam cursos online, dos quais 61% já realizaram alguma aula via internet. Diante deste cenário, a aposta é em parcerias, seja com pessoas ou instituições de ensino.


O diretor de negócios da Udemy no Brasil, Sérgio Agudo, conversou ontem com O POVO Economia. Ele explicou que a aposta é na educação continuada e na facilitação do acesso ao ensino. Por essa razão, os professores não precisam ser catedráticos para ofertarem conteúdo, bastando ter domínio do assunto e seguir o padrão de qualidade da companhia. Com isso, os valores ficam mais acessíveis para os alunos e os professores conseguem um dinheiro extra que, em alguns casos, se assemelha ao valor da renda do emprego fixo. Segundo Sérgio, algumas pessoas recebem uma média de R$ 8 mil por mês com os cursos online.


Os cursos devem ser ofertados em vídeo e os valores cobrados são divididos entre os instrutores e a plataforma, bastando aos interessados se cadastrarem no site da empresa e receberem a sua aprovação, após uma avaliação prévia.


A Udemy está em operação desde 2010 e tem mais de 17 milhões de estudantes cadastrados, com 55 mil cursos ministrados por 20 mil instrutores em 60 idiomas, em 15 áreas, como tecnologia, idiomas e artes.


ESPERANÇAS PARA 2018


FINANCIAMENTO DE IMÓVEIS


O presidente do Sindicato das Construtoras (Sinduscon-CE), André Montenegro, reuniu ontem construtoras para discutir as novas regras de financiamento da Caixa Econômica Federal. O diretor de instituição de habitação da autarquia, Paulo Antunes de Siqueira, ajudou a esclarecer dúvidas sobre os cortes nos financiamentos e tranquilizou o setor, ventilando a possibilidade de regularização dos recursos no início de 2018.


O corte de 50% no teto para os financiamentos de imóveis usados, na avaliação de Montenegro, ocorreu porque a procura foi acima do que era esperado. A expectativa é de regularização com a adequação do orçamento com recursos do FGTS.


RECUPERAÇÃO


MUDANÇAS NO COMÉRCIO


O comércio de Fortaleza demonstra sinais de aquecimento. O presidente da CDL de Fortaleza, Severino Neto, explica que o segmento está mais otimista e aposta na sua recuperação e em um processo de adaptação. Um exemplo, disso estaria na guerra das farmácias e também no aquecimento do atacarejo.


CONCORRÊNCIA


GUERRA DE FARMÁCIAS


Por falar em guerra de farmácia, o fundador do Grupo Pague Menos, Deusmar Queirós, informa que, apesar da concorrência, o grupo continua crescendo. “Eles chegaram tarde”, acrescenta.


HUB


MEGALOMANIA CEARENSE


Alguns empresários já estão preocupados com a megalomania cearense em função da conquista do hub da Air France-KLM e Gol. O presidente da Biomátika, José Dias, destacou à coluna que já circulam por alguns grupos de internet histórias sobre a criação de voos diretos até para o oriente.


Se não houver cuidado, já vai ter quem coloque preço em cima, antes de qualquer coisa ser concretizada.


CORECON


ACORDO BENEFICIA ALUNOS DE ECONOMIA


O presidente do Conselho Regional de Economia (Corecon-CE), Lauro Chaves, esteve na Receita Federal e conseguiu acordo que beneficiará os alunos da área. A entidade conseguiu integrar as faculdades de Economia ao Núcleo de Apoio Fiscal (NAFs), que envolve a Receita, Sefaz e Sefin.


Com isso, não só os alunos de Contabilidade participarão dos trabalhos do Observatório de Finanças Públicas e do NAFs, mas também os de Economia.


SPA L’OCCITANE


AMPLIAÇÃO DE RESULTADOS


A parceria entre a empresa francesa L’Occitane e o Hotel Gran Marquise, visando a criação do Gran Spa by L’Occitane, tem dado resultados. Dois anos após a instalação do espaço, a quantidade de clientes saltou 40%. Ou seja: o dobro do registrado no início da sua operação. A média é de 350 atendimentos mensais, com a predominância do público feminino. O gerente do Spa, Nilson Freitas, afirma que a meta é crescer e expandir as opções de tratamento e ampliar a variedade de produtos.


O capital é como água, sempre flui por onde encontra menos obstáculos”

Delfim Neto, economista, ex-deputado federal e ex-ministro da Fazenda

RÁDIO


O POVO Economia da Rádio O POVO CBN (FM 95.5), a partir das 14 horas. Destaque para o “Sobe e desce da economia”, com o jornalista Nazareno Albuquerque.


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