Colunista de Economia, Neila Fontenele já foi editora da área e atualmente ancora o programa O POVO Economia da rádio O POVO/CBN e CBN Cariri.
Colunista de Economia, Neila Fontenele já foi editora da área e atualmente ancora o programa O POVO Economia da rádio O POVO/CBN e CBN Cariri.
Com o quadro recessivo do País, o mercado freelancer tem complementado a renda de muita gente. Estudo do SPC Brasil e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas mostra que, entre janeiro e junho deste ano, 64,4% da população realizou algum tipo de trabalho informal para equilibrar seu orçamento. Em 2017, durante o mesmo período, esse número correspondia a 57,4%.
Esse setor costuma atender um público com idade entre 24 e 40 anos, que procura uma renda extra trabalhando em casa, com mais flexibilidade de tempo. Os trabalhos ligados a TI e programação são os que mais demandam serviços, mas existem várias oportunidades.
A coluna conversou com Guillermo Bracciaforte, cofundador da Workana, plataforma digital de contratação de freelances, que tem cadastro com 1,3 milhão de profissionais. Desse total, 6 mil estão no Ceará.
Somente na Workana, a área de marketing e vendas corresponde a 33% das contratações. TI e programação vêm em segundo lugar, com 30%; design e multimídia ficaram com 28%; tradução e conteúdo, com 10%.
Guillermo destaca que a plataforma está no mercado há seis anos e tem dobrado o seu tamanho a cada ano, com uma média de 25 mil projetos por mês, quando em 2017 variava em torno de 12 mil projetos/mês. O setor também tem um crescimento vertiginoso, com oferta de vagas para vários setores, inclusive redação de artigos e agentes para publicidade digital.
A recessão tem acelerado o crescimento do setor no Brasil. "As empresas procuram flexibilidade quando há crise. A crise acelera a transformação da tendência", acrescenta.
Educação SAS aplica
tecnologia Squads
A metodologia Squads, que reúne profissionais com habilidades e competências diferentes, passou a ser utilizada pela plataforma de educação SAS. O diretor de tecnologia, Ricardo Cabral, em conversa com a coluna, conta que houve uma integração maior dos times de desenvolvedores com outras áreas em busca de soluções.
A metodologia tem sido utilizada como ferramenta de gestão por várias empresas e, no caso do SAS, Ricardo diz que há resultados na redução de tempo e melhorias de produtos. Detalhe: a plataforma, criada no Ceará, é utilizada em 700 escolas e por 230 mil alunos em várias partes do Brasil.
GESTÃO
Empresas adoecem as famílias
O CEO do Instituto Empresariar, Cícero Rocha, em entrevista ao O POVO Economia na Rádio O POVO/CBN, destacou que não só as empresas adoecem em função das famílias, que não conseguem estabelecer uma gestão clara entre os seus herdeiros. Segundo ele, acontece também o contrário: "As empresas também adoecem as famílias". Ele explica que é preciso pelo menos uns cinco anos de trabalho para que os núcleos familiares consigam entender e se preparar para resolver seus problemas organizacionais.
RÁDIO
O POVO Economia da Rádio OPOVO/CBN (95.5), a partir das 14 horas. Destaque para o quadro “Atacado e Varejo”, com o jornalista Eliomar de Lima.
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TV
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Juros em 6,5%
Mais corte de gastos?
Não houve nenhuma surpresa no anúncio do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), que manteve as taxas de juros básicas em 6,5% ao ano. Como havia alertado o Conselho Federal de Economia (Cofecon), através de nota, não existia nenhum argumento que sustentasse a elevação dos juros.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) também aposta na manutenção da Selic em 6,5% até o fim de 2018. Na avaliação da CNI, o aumento das incertezas, com a aproximação das eleições, deve influenciar a decisão do Banco Central. Apesar disso, as lideranças da indústria alertam que a manutenção dos juros exigirá mais um ajuste fiscal no próximo governo.
Ou seja: mais corte de gastos.
Turismo
Ceará é o primeiro em contratações
Na área de emprego, a boa notícia vem do setor de turismo. Levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revelou que o Ceará ficou na primeira colocação entre os estados com superávit nas contratações na área de turismo. Foram 479 vagas geradas.
Entre as razões apontadas, estão investimentos públicos e privados e a chegada de novos voos nacionais e internacionais em Fortaleza.
Saúde
Clínicas em ampliação
O mercado de saúde está se consolidando nos shoppings. A cearense Clínica SiM, por exemplo, abre mais uma unidade em Recife, desta vez no Shopping Tacaruna. Em Fortaleza e Região Metropolitana, já são 11 unidades.
Não é verdade que muitos jovens não têm aspirações. É que elas são bloqueadas (...). Tal elitismo é injusto socialmente. E já não pode funcionar economicamente"
Alan Milburn, ex-secretário de saúde do Reino Unido
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