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Mudanças nas relações de trabalho?
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Colunista de Economia, Neila Fontenele já foi editora da área e atualmente ancora o programa O POVO Economia da rádio O POVO/CBN e CBN Cariri.

Mudanças nas relações de trabalho?


Erle Mesquita, sociólogo e analista do IDT, chamou ontem a atenção da coluna para os números do Ministério do Trabalho.

 

Em junho deste ano, o saldo de empregos no País atingiu a marca de menos 661 contratos formais, considerados no padrão comum, enquanto houve um acréscimo de 2,7 mil empregos intermitentes.Na avaliação do último trimestre, os números mostram que estas contrações ainda são residuais, não atingindo 3% das novas admissões (9,5 mil das 344 mil).

 

"Esta realidade se dá pelo próprio quadro de insegurança jurídica criada pela reforma trabalhista que tramitou sem um debate minimante aceitável no Congresso Nacional.Geralmente, os trabalhos ocasionais não asseguram regras mínimas de proteção com relação à remuneração, às jornadas de trabalho e, consequentemente, à organização familiar", acrescenta o analista.

 

Fica a pergunta: está havendo uma mudança na forma de contratação? O sociólogo lembra que, no início da proposta da reforça trabalhista, o exemplo dado para a contratação dentro desse modelo seria de casos peculiares, como restaurantes e buffets, mas os números mostram que não é bem isso o que está ocorrendo.

 

Em alguns países, há legislação especifica para estabelecer limitações dos contratos intermitentes, deixando clara a possibilidade de atender a trabalhos específicos. Entre esses casos, Erle cita Botswana, República Dominicana, Dinamarca e Suécia.

 

Problema generalizado

Normalmente mulheres e jovens que procuram o primeiro emprego sofrem mais com a escassez na oferta de trabalho formal. Com a crise, o problema tem se generalizado.

 

"É tão grande a escassez que, embora as mulheres e os jovens sejam geralmente as principais vítimas dos contratos não-padronizados - temporários, parciais e intermitentes -, os homens (65,4%) e os adultos (54,2%) estão se apropriando majoritariamente das oportunidades que estão surgindo no mercado".

 

Ou seja: está difícil para muita gente...

 

Autop 2018

O setor de autopeças tentou esquecer a crise e investir em resultados. O presidente do Sistema Sincopeças, Assopeças e Assomotos - SSA, Ranieri Leitão, que será reconduzido para a presidência das três entidades, explica que a 16ª edição da Autop é uma prova dessa estratégia. O evento será realizado de 15 a 18 de agosto, no Centro de Eventos do Ceará, com representantes de fábricas importantes e um público especializado. "A Autop desse ano é um prêmio pela luta, trazendo o que há de mais novo. Serão mais de 200 fábricas expondo", acrescenta.

 

RÁDIO

O POVO Economia da Rádio O POVO CBN (FM 95.5), a partir das 14 horas. Destaque para o “Sobe e desce da economia”, com o jornalista Nazareno Albuquerque..

 

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TV

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O homem e a vaidade movem o mundo”

Michel Foucault (1926-1984), filósofo francês

 

Melhora de resultados

O segmento de autopeças não teve o mesmo crescimento do setor de carros novos no Ceará, cujo aumento alcançou a marca de 10,42% no semestre. Apesar disso, o resultado não foi ruim: de janeiro a junho, segundo o Sistema Sincopeças, a atividade apresentou alta de 3,59% nas vendas. A expectativa é de se chegar a dezembro com uma melhora de 6% em relação a 2017.

 

Caem os investimentos

A Confederação Nacional do Transporte (CNT) apresentou ontem um alerta importante: caíram os investimentos públicos e privados em rodovias e ferrovias entre 2016 e 2017.

 

Pelos dados da entidade, os aportes privados em rodovias no ano passado foram 2,9% menores do que em 2016. No caso dos investimentos públicos a redução foi maior, chegando a 10%.

 

Virtualização de pedidos de licença

A partir do dia primeiro de agosto, os pedidos de licença à Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) serão realizados totalmente através da internet. A vantagem é que será possível acompanhar o processo de qualquer computador e a qualquer hora.

 

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