Colunista de Economia, Neila Fontenele já foi editora da área e atualmente ancora o programa O POVO Economia da rádio O POVO/CBN e CBN Cariri.
Colunista de Economia, Neila Fontenele já foi editora da área e atualmente ancora o programa O POVO Economia da rádio O POVO/CBN e CBN Cariri.
Após a pausa do Carnaval, setores da economia se organizam para iniciar suas defesas, diante de propostas consideradas danosas e que estão em discussão no Congresso. Na área de energia renovável, lideranças se organizam para evitar a possibilidade de cobrança de royalties sobre o uso do vento e da radiação solar ou pelo menos minimizar os prejuízos.
A ideia não era levada a sério, mas, no fim de 2017, Proposta de Emenda à Constituição (PEC) foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. O projeto, de autoria do deputado Heráclito Fortes (sem partido-PI), é considerado esdrúxulo e inconveniente.
Ontem, em entrevista à coluna, o presidente do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (Cerne), Jean-Paul Prates, lembrou o processo de implantação da cobrança de royalties sobre o petróleo, que seguiu a lógica do ICMS, favorecendo às regiões consumidoras.
Caso não haja uma correção do percurso agora e uma reação em cadeia do setor, erros do passado podem atingir uma atividade nova, de grande visibilidade e interesse para investidores. E pior: atrapalhar o novo mapa de desenvolvimento energético do País, que descentralizou a produção de energia e favorece pequenas localidades.
INVESTIMENTOS
PROJETOS DEVEM FAVORECER COMUNIDADES
Os projetos de instalação de energia eólica e solar seguem mecanismos de viabilidade econômica que devem ser repensados. Jean-Paul Prates propõe formas de recolhimentos de impostos que beneficiem as comunidades onde os empreendimentos são instalados; por essa proposta, metade dos impostos iria para os municípios.
Atualmente ganham força os argumentos de que os projetos não geram tantas receitas para seus anfitriões no longo prazo.
CARNAVAL 1
INCREMENTO DA ECONOMIA
Os números ainda não foram consolidados, mas o Carnaval de 2018 ajudou a movimentar a economia cearense, trazendo turistas principalmente de São Paulo, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Norte.
O vice-presidente da ABIH-CE, Darlan Leite, explica que a concorrência com o Airbnb não atrapalhou os resultados do setor, que conseguiu uma ocupação próxima a 95%. “Existe mercado para todos”, acrescenta.
CARNAVAL 2
MOVIMENTO DE R$ 400 MILHÕES
O secretário de Turismo da Prefeitura de Fortaleza em exercício, Erick Vasconcelos, já fez as contas: aproximadamente R$ 400 milhões movimentaram a economia da Capital em sete dias de folia.
Os números ainda estão sendo consolidados, mas a estrutura criada com 32 voos extras, dos quais 31 domésticos e um internacional, contribuiu para um fluxo maior de turistas.
“O mercado mudou com a Fraport, mesmo antes do início da operação da empresa”, acrescenta.
CARNAVAL 3
MOVIMENTO 10% MAIOR NOS RESTAURANTES
A animação do Carnaval impactou nos resultados dos restaurantes. Ontem, no O POVO Economia da Rádio O POVO/CBN, o presidente do Sindicato de Bares e Restaurantes, Moraes Neto, informava um aumento no fluxo de pessoas e nos resultados dos estabelecimentos de aproximadamente 10% em relação a 2017, durante igual período.
O empresário atribui a melhora à boa programação de Carnaval e ao maior movimento de turistas.
POSTOS
GOVERNO IRRITA COMÉRCIO
A equipe do presidente Michel Temer (MDB) conseguiu irritar os donos de postos de combustíveis.
A afirmação de que levaria ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) um questionamento sobre a atuação dos postos, caso não houvesse a queda nos preços da gasolina e do gás de cozinha, gerou reação do setor em relação às políticas adotadas.
O assessor econômico do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Ceará (Sindipostos-CE), Antônio José Costa, explica que o governo está perdido nesta área. Foram 147 reajustes, de julho do ano passado até o início de fevereiro. “É um erro culpar os postos”, acrescenta.
Diante de tantas alterações de preços, Antônio José explica que o setor passa por um novo aprendizado e tenta se adequar aos reajustes diários no varejo.
“A humanidade é governada pela imaginação”
NAPOLEÃO BONAPARTE (1769 – 1821), imperador francês
RÁDIO
O POVO Economia da Rádio O POVO CBN (FM 95.5) a partir das 14 horas. Destaque para o quadro “Atacado e Varejo”, com o jornalista Eliomar de Lima.
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TV
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