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Grandes momentos são (2)
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Lúcio Brasileiro é memória viva da sociedade fortalezense. Mantém coluna diária no O POVO e programa na Rádio O POVO CBN. É apontado como o jornalista diário mais antigo do mundo.

Lúcio Brasileiro comportamento

Grandes momentos são (2)

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Quando o Carlos d”Alge me garantiu que eu seria o colunista do O Jornal, para qual investidura muito contribuiu pronunciamento do advogado José Cardoso de Alencar, feito aos irmãos Pinheiro Maia, Bonaparte e Salomão, no pequeno escritório da Major Facundo: A coluna do Lúcio é a que mais interessa às mulheres.

Quando dona Albanisa Sarasate me recebeu no Hotel Regina, do Rio, ao meio-0dia, e marcou pra que eu voltasse às seis da tarde, e aí então, dr Paulo conversaria comigo, sobre minha pretensão de ingressar em O POVO, o que aconteceria em setembro de 1961, no salto gigante de minha carreira.

Quando propus ao dr Eduardo Tapajós, diretor do Glória do Rio, então maior hotel do Brasil, ficar lá nas minhas idas ao Rio, pagando apenas os extras, que logo depois ele passaria a nada cobrar.

Quando Cláudio Figueiredo me convidou para passar uma semana no Iracema Plaza de seu avô Pedro Philomeno, que eu nem sabia que existia, depois o Chico me promoveu à cobertura, que o Arialdo Pinho transformou num apartamento quase duplex, e onde passei um quarto de século, certamente os melhores anos da
minha vida.

Quando, convidado por meu colega Ibrahim Sued, participei do Baile das Debutantes Internacionais, que ele promoveu no Copacabana Palace, ficando na mesa de outro colunista meu amigo Jean Pouchard, com cuja mulher, Ada, dancei, pela primeira e única vez da minha vida, no hotel de Otávio Guinle, que o presidente Ernesto Geisel, proibindo a demolição, para dar lugar a torres residenciais, tornou imortal.

Quando José Macêdo disse, em almoço na casa do Flávio Marcílio, na Silva Paulet, que lia primeiro a minha coluna e, só depois, se houvesse tempo, a do Carlos Castello Branco.

Quando, em casa do Raimundo Oliveira, cópia da mansão de... E o vento Levou, para muitos o maior filme de todos os tempos, batendo até mesmo Casablanca, hoje dando lugar ao Center Um, Aurélio Mota me fez pedir perdão ao Deusimar Lins, que havia me posto de molho, proibido de frequentar o Ideal por dois anos, determinando que no dia seguinte, antes do clube abrir, eu já estivesse a postos no portão.

Os quatro anos que estudei no Cavilam de Vichy (Centro Áudio-Visual de Línguas Modernas), sempre em março, final de inverno, quando era mais fácil conseguir lugar na escola e hospedagem (baratíssima) na Pensão Venise, que não mais existe.

Quando, em 1978, tive meu último Réveillon no Ideal, quando meu querido amigo Luciano Barreira, que assumira a presidência, me cedeu bar refrigerado, permitindo que eu levasse o bife (de Rita Banqueteira) e minha bebida (francesa e escocesa).
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