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Lordes do ontem
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Lúcio Brasileiro é memória viva da sociedade fortalezense. Mantém coluna diária no O POVO e programa na Rádio O POVO CBN. É apontado como o jornalista diário mais antigo do mundo.

Lúcio Brasileiro comportamento

Lordes do ontem

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Passamento do prof Carlos d’Alge, que foi quem me dirigiu na senduvidamente mais fantástica aventura da imprensa cearense, O Jornal do Bonaparte, ocasiona montagem de uma pretensa lista dos partintes mais fidalgos da Corte, da qual ele seria indiscutível.


Tomaz Pompeu de Souza Brasil, único cearense que presidiu Confederação Nacional da Indústia, dr Jurandir Picanço, maior fundador da Escola de Medicina, Romeu Aldigueri, promotor da Campanha de Moralização dos Costumes Políticos, que esteve no cerne da eleição do coronel Murillo Borges, um dos nossos melhores prefeitos.
 

Manoel Porto, no elevador do seu Edifício Pajeú, nunca permitiu que funcionária na Ceará Rádio Clube entrasse no elevador depois dele, irmãos Aldísio e Edmilson Pinheiro nunca professaram levantar a voz, nem que fosse humilde, Aprígio Fernandes, arrendatário mais elegante da história do Cassino do Ideal, jamais proclamando devedores ou chequistas sem fundos.
 

Dante Vieira, perfeito homem de sociedade, Lauro Fiúza, suave até nos cumprimentos, Bertrand Boris, o mais cortês dos estranjas, Bolívar Gadelha, presente que o Acre nos legou, general Dilermando Gomes Monteiro, impecável brasileiro fardado.
 

Virgílio Fernandes Távora, sabia tratar com humor e bons modos, Aristeu Holanda, patriarca de palavra, Ivens Dias Branco, sempre acima de seus colegas empresários, Aurélio Mota, papo corrido e riso franco.
 

Jaime Machado, fino trato, tanto na Federação das Indústrias como no Ideal Clube, Flávio Marcílio, fala macia, incapaz de agredir, Elizeu Batista, dele não se ouviu uma lamúria, pós sumiço do algodão.
 

Raimundo Oliveira, Rotary Internacional, Tarcísio Tavares, representando boa gente da publicidade, Chico Philomeno, dele jamais se ouviu falar mal de qualquer pessoa, e isso no Ceará é impossível.
 

Luiz Carlos Aguiar, impecável de dia e de noite, Deusimar Lins Cavalcante, nasceu pra sociedade, nunca pra política, Ossian de Aguiar, doutor em bisturi e em cordialidade, Chicão Jereissati, aquela gaitada refletia lhanesca condição, José Raimundo Gondim, chegou a ser ator de cinama.
 

Hilário Macêdo, sempre proporcionando elevado teor de leitura, Luiz Gentil, educação alimentada com humor, Ésio Pinheiro, falando pela Zona Jaguaribana, José Moreira, escolhido por Sarasate para hospedar general Castello, durante vindas ao Ceará, na maravilhosa Presidência.
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Edilmar Norões, Príncipe da Imprensa, Milton Moraes Correia, exemplo de cordialidade, Demócrito Dummar, pela esmerada patota da Lúcia do Castelo da Lagoa, José Flávio Costa Lima, da margem direita do rio Jaguaribe.
 

José Bonifácio Câmara, cônsul do Ceará no Rio, vida toda, Geraldo Rola, além do mais, bom papo, Dario Castro Alves, embaixador por princípio, Marcelo Linhares, sabia tratar e conversar.
 

César Wagner Montenegro, cidadão a quem cap José Macedo mais respeitou, Hamilton Nogueira, pela poderosa Votorantim, Walder Sá, serenidade permanente. Juracy Teixeira, correção de Itapipoca.


E de nobreza, por enquanto, é só.
 

 

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