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Um homem ao mar
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Lúcio Brasileiro é memória viva da sociedade fortalezense. Mantém coluna diária no O POVO e programa na Rádio O POVO CBN. É apontado como o jornalista diário mais antigo do mundo.

Lúcio Brasileiro comportamento

Um homem ao mar

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Depois do trem, o navio se situa como meu meio de transporte favorito. Mesmo confessando que já gostei mais, não posso esquecer aqueles momentos que passei embarcado.


Citarei a primeira vez, que aconteceu a bordo do Rio Jaguaribe, entre Mucuripe e litoral do Aracati, viagem que o saudoso deputado Ernesto Gurgel Valente comandou, elegendo, até mesmo, a glamourosa Magdá Sales como Miss do Percurso.


Cruzeiro de sete dias pelo Mediterrâneo, incluindo Turquia, quando tomei conhecimento da existência de Villefranche, um dos meus xodós atuais.


Pelo Canal da Macha, entre Dover e Calé, quando Expresso de Oriente não dispunha ainda do túnel.


Com Bia e o saudoso Wanderley Barreto, pelo Jaguaribe, parando mediante uma ostrada legal, no sítio do meu amigo José Flávio costa Lima, que por sinal não estava.


Entre Fortaleza e Belém, numa das inúmeras vezes que baixei na capital do Pará, uma das minhas cidades favoritas no Brasil, talvez só perdendo para Salvador.


Viagem do Sol da Meia-Noite, quando, na ocasião, a gente é abraçado e beijado, quando o sol invade a noite, por pessoas que nunca viu e jamais voltará a ver.


Episódio tocante, nesse roteiro fantástico, em busca do Sol da Meia-Noite, é que este colunista não levara roupa pro jantar de gala, barman e seus companheiros garçons entraram cada um com uma peça, só excetuando a cueca e o sapato, e me tornando o cavaleiro mais elegante na recepção do comandante, tratava-se de um navio de bandeira negra, partindo de Copenhague.


Pelo mar da Polinésia Francesa, partindo do Taiti, acompanhado do casal José de Sá Cavalcante.


Saindo de Santos, desembarcando em Barcelona, no tempo que os books da Alinea C ainda singravam.


Em companhia dos meus queridos Maria e José Macêdo, pelo Atlântico Norte, saindo de Londres pra Lisboa, e fazendo, em certos momentos, o percurso do inditoso Titanic, cujo naufrágio levou mais de 1.500.


De lancha, pela Baía de Guanabara, com Fernanda e saudoso Osvaldinho Studart, quando barco pifou, já quase noite, e passamos momentos nervosos, pois nenhum de nós sabia que o Iate Clube mantinha um ficheiro das saídas, e embora tenha demorado algum tempo de apreensão, o socorro acabou chegando.

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Pegando um navio que voltava batendo pra Europa, quando surgia o inverno brasileiro, tendo encontrado a bordo uma das minhas maiores amigas, Norma O’Grady Cabral, que por sinal, tinha, junto à Arisa Boris, me aberto as portas do Country Club, no fechado chá das sextas-feiras.


E por hoje, de Atlântico, Pacífico e Mediterrâneo, é só Feliz Domingo!

Foto do Lúcio Brasileiro

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