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Os deuses da minha rua
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Lúcio Brasileiro é memória viva da sociedade fortalezense. Mantém coluna diária no O POVO e programa na Rádio O POVO CBN. É apontado como o jornalista diário mais antigo do mundo.

Lúcio Brasileiro comportamento

Os deuses da minha rua

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A Torre de Iracema Plaza, onde durante um quarto de século deitei e rolei, recebendo personalidades incríveis, para festas incríveis, envolvendo, primordialmente, creme do creme da sociedade, e o melhor do mundo oficial, deu também uma lista que guardo recôndita na gaveta das coisas estimáveis, daqueles que compareceram sem serem, todavia, cogitados, provocando orgulho e alegria.


Posso citar, por exemplo, um dos maiores jornalistas brasileiros, Carlos Castello Branco, que me foi trazido pelo colega Rangel Cavalcante, também já desaparecido.
 

Paulo Fernando Marcondes Ferraz, socialite carioca, que foi casado com baronesa Sílvia Amélia, e teve uma filha casada e separada com o Venancinho.
 

Sarah de Campelo Gentil, Rainha da Sociedade e última habitante da Reitoria  do Benfica.
 

General Dilermando Gomes Monteiro, que ocupou depois o comando do II Exército sediado em São Paulo.
 

Carlos Alberto Torres, capitão da última Seleção Brasileira que ganhou o título bem jogando futebol.
 

Grande pintor Aldemir Martins, vencedor de uma das primeiras bienais de são Paulo.
 

Flauce Rocha, atriz prematuramente desaparecida, que na época fazia o papel de mãe dos Irmãos Coragem, da Globo.
 

Edgar Pessoa de Queiroz, de uma das mais tradicionais famílias pernambucanas, e colecionador.
 

Armando Ribeiro Falcão, ministro de Juscelino e Geisel.
 

Marcos Sérgio Vale, compositor de Não Confio em Ninguém com Mais de Trinta anos e outros sucesso marcantes.
 

Zózimo Barrozo do Amaral, inovador do colunismo, que terminou matando Ibrahim pelas costas, ocupando espaço mais vistoso em O Globo.
 

Luiz Severiano Ribeiro Júnior, filho nominado do maio exibidor brasileiro de cinema.
 

José Carneiro da Silveira, nosso maior imobiliário, que chegou pontualmente de smoking, num jantar que ofereci a seu amigo maior, Waldemar de Alcântara, que vinha de assumir uma cadeira no Senado.
 

Eduardo Tapajós, dono do Hotel Glória e presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis.
 

Horácio Klabin, dono do Dinners Club, primeiro cartão de crédito brasileiro.
Campeões mundiais Bellini, Nilton Santos, Jairzinho e Clodoaldo.
 

O treinador que não foi campeão, porém, esteve à frente do último escrete realmente brilhante, Telê Santana, copa de 82.
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Jassa, mais famoso, na época, cabeleireiro paulista.
 

Paulinho da Viola, compositor de sucesso, e incluído na lista dos Dez Homens Mais elegantes do Brasil, produzida pela Hildegard Angel.
 

Antônio José Nascimento Silva, neto da condessa Pereira Carneiro, e na época, um dos executivos preponderantes do inesquecível Jornal do Brasil.
 

Ator Jorge Doria e Marisa Urban, jurada do Flávio Cavalcanti.
Raul Barbosa, grande governador e grande presidente do Banco do Nordeste.
 

Dom Jerônimo de Sá Cavalcante, que me disse que único pecado do mundo é a falta de amor.

 

Foto do Lúcio Brasileiro

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