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As cores da elite & outras notas
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Lúcio Brasileiro é memória viva da sociedade fortalezense. Mantém coluna diária no O POVO e programa na Rádio O POVO CBN. É apontado como o jornalista diário mais antigo do mundo.

Lúcio Brasileiro comportamento

As cores da elite & outras notas


Sociedade Cearense, em carreira vitoriosa, que está pra ser jubilada em 40, quer dizer, às portas do Rubi, apresenta, até agora, seguinte diapasão de frente: 1981, verde musgo; 1982, marrom escuro; 1983, bege claro; 1984, azul escuro; 1986, vermelho; 1988, preto; 1990, marrom claro; 1992, cinza; 1994, bege; 1996, marrom claro; 1998, amarelo ouro; 2000, verde bandeira; 2002, branco; 2004, prata; 2006, amarelo; 2008, vermelho; 2010, pérola; 2012, amarelo com listras azuis; 2014, bege; 2016, vermelho e preto.


Penso que já escrevi sobre isso, mas é certo que faltaram os dois zeladores, Sabu, do depósito, e Eudes, do restaurante, pois eles formam, com Henrique, chefe de minha oficina da Santos Dumont, e Evando, lugar-tenente, o time ideal com o qual eu posso atuar academicamente.


Numa das últimas quintas, quando dou semanalmente uma completa de professor universitário, no programa Gente na TV, da Jangadeiro, respondi sobre duas bebidas, uma com álcool e outra sem, uma bonita e outra feia, sendo cerveja a de cor bonita, que por isso nunca poderá ser cafona, e a outra de cor feia, água de coco, que mais se presta para quem está de regime e deseja comer menos, no almoço ou jantar, pois se trata de uma bebida indigesta.


Os convites de casamento, todos graficamente belíssimos, continuam, todavia, insistindo em estabelecer, no cartãozinho anexo, informando sobre a recepção, que após a cerimônia religiosa, os noivos receberão os cumprimentos em tal local, sendo caso de se perguntar, e alguém cumprimenta noivos antes do altar?


O meu amigo entalhador Batista jamais me perdoará pelo que aqui escrevi, refugando fato do meu saudoso colega Ibrahim Sued ter tido seu busto aposto em frente ao Copacabana Palace, que ele morreu de frequentar, é certo, porém, se alguém merecia estátua, seria Otávio Guinle, que dotou o Brasil, nos anos 20, do então maior hotel da América Latina.


Quarta-feira é, cada vez mais, o dia mudo, aqui no meu arrabalde, que vocês sabem ser Cumbuco, de onde só saio de passaporte na mão, acontece que quase todos restaurantes fecham, devendo citar, da minha frequência, em ordem leste-oeste, Aconchego, Sabor e Coiote, que, dependendo de mim, não cerrariam as portas dia nenhum.


Domingo passado, quem não teve a chance de ver grande Deanna Durbin, na tela do Cine Rin-Tin-Tin, chorou porque perdeu, e quem viu, chorou porque o filme, excepcional, contando também com Adolfo Menjou, dava perfeitamente pra chorar.


Estou muito bem na tela da Jangadeiro, inclusive, na figuração, o que não é difícil, em se tratando, no caso em questão, das camisas da Quorum, de Aristeu Holanda.


Quarta próxima, pisarei, pela primeira vez, este ano, na Casa Cor, ocorrência de tal permanência, que virou uma instituição desta cidade.


Confesso que estou completamente dominado por intenções realmente dominicais.


Foto do Lúcio Brasileiro

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