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Giro delicioso pelo Uruguai
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Gastronomia vida & arte

Giro delicioso pelo Uruguai

Do mercado, passando pelas bodegas e o surpreendente e encantador El Garzon
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Há tempo que não voltava de uma viagem com sentimentos e lembranças tão mescladas. Uruguai, belo país, com evidências de grau de civilidade que deixa os espaços públicos limpos e organizados, os parques convidando deliciosamente a flanar, as filas organizadas e sem tentativa de furo.

 

Impressiona o quanto Montevidéu é verde. O centro é muito agradável e calmo no final de semana, basta ficar em vias movimentadas.

 

O interessante Mercado Del Puerto foi o primeiro ponto de almoço. Em um dos muitos restaurantes com brasa onipresente, tivemos um atendimento péssimo e um alimento que chegou em desordem e com qualidade sofrível.

 

Vale mencionar o restaurante "Tannat" na San José 11.100, que surpreendeu pelo atendimento e pela qualidade excepcional da carne de cordeiro e
bovina servida.

 

Gosto de garimpar em supermercado para, de vez em quando, fazer uma degustação de queijos e embutidos com um bom pão e claro um vinho de boa família. Escolher um apartamento com cozinha facilita tudo. O alimento, qualquer que seja no Uruguai, é muito acima do que pagamos no Brasil. A qualidade é muito boa, especialmente para os produtos nacionais, pães, embutidos, queijos, frutas e legumes. Meu favorito é o Disco Fresh em seguida a Tienda Inglesa. Aí sim, com preço democrático, tem o surpreendente vinho nacional, 280 vinícolas produzem e aproximadamente 120 exportam. O jeito é comer pouco e beber um pouco mais como dizia um grupo de mochileiros brasileiros que encontramos em uma bodega. Gosto do nome Bodega, assim se chamam as vinícolas lá. Visitamos algumas com destaque para a Bouza, linda e arrumadíssima, com funcionários visivelmente felizes e um restaurante
parada obrigatória.

 

Calor humano tem na Bodega Pisano, na maneira de fazer o vinho e quando se tem a sorte de cruzar o caminho com um dos seus donos, Daniel, que muito gentilmente nos mostrou a vinícola e seus bastidores. Conversamos, hidratamos com um "Blanc de Blancs" reserva da casa, rimos e saímos com a alma leve.

 

Vou encerrar com a pérola da viagem: um almoço no "El Garzon". Cuidado para não confundir com o Garzon, dentro da Bodega Garzon, que é uma franquia do Francis Mallmann. Este lugar não emociona, pode estar em qualquer lugar do mundo.

 

Voltando ao "El Garzon", chefiado pelo simpático Martin, discípulo do proprietário Francis Mallmann, Martin entendeu tudo da cozinha do fogo, com uma virtuosa confeiteira, padeira, milagreira ao seu lado, uma equipe de salão disposta e bem humorada, insumos e técnicas têm tudo para fazer acontecer a festa na mesa, tornando estes inesquecíveis momentos. Foi o ponto alto gastronômico da nossa viagem. Vale a visita! (www.restaurantegarzon.com)

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