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Tratamento do câncer de mama tem até 95% de chances de cura

2017-10-15 00:00:00
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Criado nos anos de 1990, por conta de um movimento que nasceu nos Estados Unidos, a campanha Outubro Rosa pretende reunir diversas ações relacionadas à conscientização e luta contra o câncer de mama. O nome remete à cor do laço rosa que estimula a participação da população, empresas e entidades. Novidades nas áreas de pesquisa reforçam que a prevenção e o diagnóstico precoce aumentam as chances de cura.


Um estudo feito por pesquisadores da Universidade Case Western Reserve, nos Estados Unidos, conseguiu descobrir, por exemplo, que um novo agente de contraste de imagem por ressonância magnética (IRM) é capaz de detectar o câncer de mama na fase inicial, além de distinguir se o tumor é agressivo ou de lento crescimento. Muitos avanços reforçam o sentimento de esperança das mulheres acometidas pela doença. Especialistas acreditam que os sucessos dos altos índices de cura são devido ao diagnóstico precoce e avanços nos tratamentos.


Hoje em dia, nas consultas, as mulheres são alertadas sobre a necessidade de mamografias anuais após os 40 anos, a importância do autoexame e o foco na qualidade de vida e cuidados com o corpo como um todo. As mulheres precisam ficar atentas a possíveis desconfortos, alterações bruscas no contorno e aspectos das mamas, nódulos ou secreção mamilar, além de inchaço dos gânglios axilares ou perda de peso repentina.

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Ao realizar o autoexame das mamas, idealmente no período pós-menstrual,  as mulheres podem identificar alterações nas mamas. A qualquer sinal de alteração ou dúvida orienta-se buscar a opinião de um especialista, pois somente a consulta completa, com exame físico direcionado, associado à  mamografia (se for indicada), permite a detecção precoce, o que e aumenta as taxas de cura.


A crença de que a ausência de  herança genética deixa a mulher isenta do risco do câncer de mama, infelizmente, ainda é uma das maiores causas de atraso no diagnóstico, visto que somente 15% dos casos são transmitidos por mutações genéticas familiares. Sendo assim, consultas periódicas e hábitos de vida saudáveis são as melhores prevenções para o câncer de mama.


Cientistas norte-americanos descobriram que crianças expostas a alérgenos — substâncias que provocam alergias — de animais ou pragas apresentam risco menor de desenvolver asma ainda na infância.

Os resultados da pesquisa foram publicados no periódico internacional Journal of Allergy and Clinical Immunology e podem ajudar a criar estratégias que evitem o surgimento do problema respiratório.


Diversas pesquisas anteriores mostraram que a redução da exposição ao alérgeno pode ajudar a controlar a asma quando já está estabelecida, mas o novo trabalho sugere que o contato com certos alérgenos antes do surgimento da doença respiratória pode ter um efeito preventivo. “Estamos aprendendo cada vez mais sobre como o ambiente em que vivemos quando somos pequenos pode influenciar no desenvolvimento de certas condições de saúde”, explica, em comunicado, Anthony S. Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (NIH, pela sigla em inglês) e um dos autores da investigação científica.

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Os pesquisadores analisaram dados de 442 crianças, coletados desde os primeiros meses de vida até os 7 anos. Desse grupo, 130 crianças (29%) tiveram asma. As concentrações mais elevadas de alérgenos de barata, rato e gato presentes em amostras de poeira coletadas nas casas das crianças durante os três primeiros anos de vida foram ligadas ao menor risco de surgimento da doença aos 7 anos. Os pesquisadores observaram uma associação similar na análise de alérgenos para cães, embora não tenha sido estatisticamente significativa. 


Para os autores, mais investigações são necessárias. Mas eles destacam que o resultado atingido pode ajudar a entender melhor a asma e, dessa forma, evitar sua ocorrência na população. “Nossas observações implicam que a exposição a uma ampla variedade de alérgenos internos no início da vida pode reduzir o risco de desenvolver asma. Pesquisas adicionais podem nos ajudar a identificar metas específicas para estratégias de prevenção de asma”, detalha James E. Gern, professor da Universidade de Wisconsin-Madison, e um dos autores do estudo. 


Gern ressalta que novas opções de prevenção à asma podem beneficiar consideravelmente a população. “Se pudermos desenvolver estratégias para prevenir a asma antes de ela se desenvolver, ajudaremos a aliviar o fardo que essa doença coloca em milhões de pessoas, bem como em suas famílias e comunidades”. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 235 milhões de pessoas tenham o problema respiratório, a enfermidade crônica mais presente nas crianças.

Adriano Nogueira

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