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Rejuvenescimento orofacial

2017-09-17 00:00:00
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Por José Meudo Filho

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O rejuvenescimento e a estética perfeita são uma busca da sociedade atual e têm levado os especialistas a desenvolverem técnicas e produtos, sejam simples, minimamente invasivos, fáceis de aplicar e de custo acessível, a fim de retardar as linhas do tempo e harmonizar a face como um todo.


A área de atuação do dentista não é só a boca, como muitos pensam. Envolve todo o sistema estomatognático (músculo, osso, nervo e articulação) que vai do osso hioide (no pescoço) até a linha do cabelo, verticalmente e de trágus (ponto próximo à entrada do ouvido), esclarece a odontóloga Michele Sucupira, especialista em periodontia, em dentística estética, em implantodontia e possui habilitação para o uso de toxina botulínica e implantes orofacial. Respaldada pelo Conselho Federal de Odontologia (CFO), através da lei 176/2016, a odontologia estética expandiu horizontes para a harmonização orofacial. Existia uma lacuna que precisava ser preenchida, gerada pela inquietação de tratar os dentes e ter a sensação de que algo mais poderia ser feito. Somente dentes bonitos não eram o suficiente para harmonizar a face e criar uma estética satisfatória na ciência do sorriso.

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A toxina botulínica, conhecida como botox e o ácido hialurônico, usados amplamente na medicina para fins cosméticos, chegaram como um precioso artifício a ser usado pelos dentistas. Estes profissionais adquiriram a visão de que belos e jovens sorrisos não se restringem a dentes bonitos e que certamente não podem ser isolados de uma face harmonizada.


Dentre as diversas aplicações da toxina botulínica, Michele Sucupira cita: a correção do sorriso gengival (exposição excessiva da gengiva ao sorrir), o sorriso assimétrico (sorriso torto), sorriso invertido (linha da tristeza ou de marionete), hipertrofia (crescimento) do músculo masséter (no ângulo da mandíbula) causando assimetrias faciais, rugas periorais (códigos de barras), assim como o rejuvenescimento do terço superior da face, prevenindo e atenuando as rugas dinâmicas, aquelas que aparecem com as expressões faciais. A toxina botulínica veio revolucionar a odontologia não somente para fins cosméticos, mas no significativo tratamento de problemas como o bruxismo, cefaleia tensional, sialorreia, disfunção temporomandibular (DTM), ronco, dor orofacial, entre outros.

 

Aliado à toxina botulínica, o ácido hialurônico vem sendo utilizado como uma opção minimamente invasiva para atenuar leves desequilíbrios na mandíbula ou nos lábios, estimular a produção de colágeno, bem como preencher áreas da face que estão associadas à função ou estética orofacial, ressalta a especialista.


Dentre algumas situações específicas, podemos iniciar pela biomodelação labial, procedimento para corrigir a perda de volume e devolver o contorno do lábio superior, inferior ou de ambos; remodelação nasal (corrigir pequenas imperfeições no nariz); preenchimento de malar.


Atua também na atenuação de rugas e sulcos por meio da aplicação do produto com uma microcânula, melhorando a aparência envelhecida causada pelo aprofundamento do sulco nasogeniano (bigode chinês), como também das marcas que se formam entre os cantos da boca e o queixo ( rugas de marionete), as rugas tipo “código de barras,” que se formam perpendicular aos lábios e os sulcos nasojugais (olheiras).


A administração da substância promove o rejuvenescimento das regiões faciais afetadas pela perda de colágeno e hidratação, inclusive a extensão de mandíbula e queixo, que em muitos pacientes precisa ser delineada para recuperar os ângulos mais bonitos do rosto.


Devemos salientar que é necessária uma criteriosa análise facial, para definir as necessidades de cada paciente. Vale lembrar que todos os benefícios que podem ser alcançados por meio da aplicação da toxina botulínica e do ácido hialurônico estão diretamente associados ao conhecimento e à experiência do profissional da área que deve ser devidamente habilitado para administrá-lo.


 

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